paroles de chanson Visões de Zé Limeira Sobre o Final do Século XX - Zé Ramalho
(Ah)
(Ah)
Vejo
discos
de
metal
Pairando
pelas
noites
do
país
Minhas
loucas
conclusões
nada
dizem
Residem
nos
cabelos
de
sansão
Ah!
Deuses,
astronautas
me
ajudam
A
conseguir
o
meu
velo
de
mercúrio
(Ah)
(Ah)
A
imagem
milenar
Dos
grandes
dinossauros
que
domei
Uma
espaçonave
é
a
tua
residência
Paciência,
mas
o
éter
me
chamou
Ah,
sou
um
panteísta
sufocado
Pelas
canções,
do
acetato
de
mercúrio
E
os
terráqueos
conseguiram
Finalmente
conquistar
Sua
terra
mais
garrida
Borboletas
de
acrílico
Puseram
suas
asas
Num
cabide
esquisito
Gerou
conflito
entre
as
gerações
febris
Era
um
porco
chauvinista
Procurado
pelo
karma
De
lançar
outro
vapor
Cogumelos
nucleares
Que
iluminam
as
campinas
Do
planeta
abissal
No
carnaval
dos
seres
brancos
e
azuis
(No
carnaval
dos
seres
brancos
e
azuis)
Foi
eleito
um
faraó
E
longas
catacumbas
perfurei
Pelas
plainas
do
sertão
quase
quente
Correntes
de
platina
separou
As
águas
do
oceano
encantado
Que
Deus
criou
Pelas
algas
de
mercúrio
O
meu
velo
de
mercúrio
O
acetato
de
mercúrio
Pelas
algas
de
mercúrio
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