Текст песни Vislumbre (prod. Paiva) - Fabio Brazza , Gigante No Mic
Disseram
que
o
Brazza
só
rima
Boombap
E
no
trap
não
tem
uma
rima
que
caiba
Mas
saiba,
que
o
nível
não
cai
tá?
Peguei
logo
um
beat
do
Paiva,
passa
pro
pai
vá
Que
eu
jurei
que
nesse
som
aqui
livraria
essa
raiva
E
traria
bem
mais
conteúdo
que
na
livraria
Saraiva
Votamos
em
caras
como
o
Donald
Trump
Pra
que
o
rico
pague
menos
imposto
e
o
pobre
no
MC
Donald
trampe
Pra
que
o
Tio
Patinhas
fique
ainda
mais
rico
e
o
pato
Donald
trampe
E
se
eu
fosso
dono
de
bank
ou
dono
de
boca
E
falando
em
boca
alguém
a
boca
Donald
tampe
É
que
se
for
pra
ouvir
lorota
prefiro
bem
mais
as
do
Forest
Gump
Racionais
é
nosso
estudo
bem
antes
de
entrar
pro
vestibular
da
Unicamp
Não
to
afim
de
fazer
seu
ouvido
de
penico
e
cantar
igual
o
Lil
Pump
Mas
se
você
me
der
um
penico
Transformo
ele
arte
como
fez
o
Marcel
Duchamp
Por
isso
que
o
RAP
atropela
feito
tanque
e
faz
palanque
até
no
Museu
Mistura
de
arte
com
guerra
fazemos
das
ruas
nosso
coliseu
Péla
saco
até
tenta
alcançar,
mas
não
dá
to
no
meu
apogeu
Tipo
Ronaldinho
Gaúcho
sendo
aplaudido
até
no
Bernabeu
Que
é
pra
lotar
estádio
Que
é
pra
tocar
na
rádio,
na
alma
e
no
miocárdio
Que
é
pra
o
Brasil
vibrar
mais
que
o
pênalti
errado
do
Roberto
Baggio
Que
é
pro
meus
manos
fazerem
dinheiro
que
nem
o
cassino
Bellagio
Tamo
na
luta
vê
lá
tio
Os
menino
são
ágil
e
é
só
chamar
que
eu
vo
lá
tio
Mas
não
vai
ser
volátil,
se
vender
por
versache,
é
morrer
de
versar
fi
Na
arte
da
espada
que
nem
Miamoto
Musachi
Mas
relaxe
não
tem
nada
a
ver
com
visualização
Não
quero
ampliar
os
views,
quero
saber
se
quem
viu
ampliou
a
visão?
Entre
a
vida
farta
e
a
vida
que
falta
A
desigualdade
que
gera
revolta
Então
diz
pra
mim
onde
é
que
o
mal
tá
Do
lado
mais
fraco
que
a
corda
se
solta
O
que
você
vê
quando
abre
a
janela
da
alma?
Quem
é
você
quando
perde
o
que
resta
da
calma?
O
que
você
vê
nas
minhas
linhas
que
não
pode
ler
na
sua
palma?
Qual
é
preço
do
trauma?
Quantos
venderam
a
causa?
Querem
passar
a
vassoura
Pra
Mãe
Natureza
nunca
vai
ter
férias
Já
faz
tempo
que
as
mineradoras
Em
rios
de
sangue
secam
artérias
No
abatedouro
tem
vários
Cantando
de
galo
e
morrendo
em
frangalho
Só
burro
não
ver
nossa
vida
de
gado
O
Povo
é
marcado
igual
diz
Zé
Ramalho
Deram
corda
pra
tu
se
enforcar
Bonecos
de
corda
são
todos
iguais
Desatei
o
nó
da
minha
garganta
Pra
usar
melhor
minhas
cordas
vocais
Me
puseram
na
forca,
disfiei
minha
corda
Em
várias
linhas
que
são
imortais
Não
foi
o
fim
dessa
linha
do
tempo
Avisa
o
Fukoyama
que
ainda
tem
mais
O
governo
tem
laranjas
e
o
povo
tem
o
bagaço
Vende
o
almoço,
compra
a
janta
e
sente
o
gosto
do
fracasso
A
Nova
dança
do
desempregado
A
classe
média
quebrou
a
cara
e
o
país
tá
mais
quebrado
Eu
achei
minha
batida
perfeita
De
pinga
com
limão
A
Federal
quer
minha
Receita
Escolhas
te
levaram
a
fazer
a
cama
que
cê
deita
Quem
não
tem
berço
de
ouro
em
qualquer
lugar
se
ajeita
Nascemos
uma
tela
em
branco
Quando
você
morrer
qual
imagem
verá
na
tela
Você
que
pincelou
ou
desenhou
sem
ter
comando?
E
já
que
a
vida
é
líquida,
qual
foi
sua
aquarela?
Quanto
vale
sua
pintura
mano?
A
vida
imita
arte
e
nem
toda
arte
é
bela
Não
nasci
pra
Michelangelo
Mas
não
vai
ser
pro
Papa
que
eu
vou
fazer
minha
Capela
Brazza
nunca
se
esqueça
Qual
é
o
nosso
lugar
de
fala
Somos
privilegiados
num
país
racista
por
ter
a
pele
clara
Não
podemos
ser
protagonistas
Mas
devemos
dar
força
pra
causa
Sem
devoção
à
crença
narcisista
A
voz
desse
povo
é
de
um
Deus
que
não
salva
O
que
você
vê
quando
abre
a
janela
da
alma?
Quem
é
você
quando
perde
o
que
resta
da
calma?
O
que
você
vê
nas
minhas
linhas
que
não
pode
ler
na
sua
palma?
Qual
é
preço
do
trauma?
Quantos
venderam
a
causa?
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