Текст песни Pátria Sonâmbula - Remix - Fabio Brazza , Zinho Beats
Essa
pátria
tá
sonâmbula
Algum
pilântra
vai
cortar
nossa
garganta
lá
Desperta
desse
mantra
já
Levanta
e
vá
ou
será
fácil
presa
da
tarântula
Entrarão
na
nossa
casa
e
tirarão
a
nossa
lâmpada
Na
escuridão
afundarão
nossa
esperança
feito
âncora
Arrancarão
a
nossa
flâmula,
vamos
lá
Não
perca
tempo
em
vão
Tem
comissão
que
compra
omissão
Mas
esses
homens
são...
ou
melhor
esses
não
são
homens
não
E
as
mina
vão
tomando
a
frente
e
a
luta
vai
tomando
forma
E
quem
não
se
informa
se
conforma
com
qualquer
reforma
O
rap
é
nossa
plataforma
de
reivindicação
E
assim
a
fala
se
transforma
em
ação
Revolução
Tamo
indo
pra
Brasília
É
a
queda
da
bastilha
Enquanto
o
país
engatinha
A
gente
engatilha
outra
ideia
Pra
acabar
com
essa
monarquia
Travestida
de
democracia
Corto
a
cabeça
da
enguia
Antes
que
ela
me
engula
O
Brasil
tá
sem
guia
Sem
remédio
e
sem
bula
O
poder
perverso
tem
gula
O
coração
já
nem
pula
Precisamos
de
um
transplante
de
medula
Urgente!
A
saúde
tá
doente
A
educação
pulou
o
muro
da
escola
e
tá
portando
uma
pistola
E
vai
matar
um
inocente
E
como
proteger
a
vida
Se
a
bala
tá
perdida
Então
imagina
a
gente!
Pra
nóis
ainda
é
arma
Pra
nóis
ainda
é
luta
Ainda
é
munição
pra
derrubar...
Pra
nóis
ainda
é
arma
Pra
nóis
ainda
é
luta
Ainda
é
munição
pra
derrubar...
Pra
nóis
ainda
é
arma
Pra
nóis
ainda
é
luta
Ainda
é
munição
pra
derrubar...
Pra
nóis
ainda
é
arma
Pra
nóis
ainda
é
luta
Ainda
é
munição
pra
derrubar...
As
minhas
falas
Não
são
versos,
são
verdades
Versos
são
apenas
minhas
maneiras
de
expressá-las
Um
governo
sem
zelo
Constrói
senzalas
Crianças
sem
pais
crescem
sem
aulas
Sem
salas
E
a
pergunta
que
não
cala
Quem
escolhe
quem
vai
pra
vala
e
quem
vai
pra
Vallhala?
Vai
fala?
A
dor
é
muita
A
dor
é
mútua
E
a
injustiça
é
uma
filha
de
uma
falha
social
que
leva
a
culpa
Decidida
numa
cúpula
que
mais
parece
uma
cópula
De
crápulas
"Inescrúpula"
Veja
como
a
espada
da
justiça
aleija
Mas
veja
como
ela
nunca
fere
quem
a
maneja
Não!
Cuidado
com
esta
adaga
A
mesma
que
absolve
Presidente
e
condena
Rafa
Braga
Tamo
pego
no
trampo
sonhando
com
a
mega
sena
E
o
que
foi
pego
no
grampo
nunca
pega
pena
Vocês
queriam
arco-íris
Mas
o
sol
não
veio
Meu
verso
é
o
relâmpago
na
escuridão
que
corta
o
céu
ao
meio
E
nos
desperta
desse
devaneio
mórbido
E
nos
liberta
desse
anseio
sórdido
O
rap
não
é
para
acalantar
meninos
É
para
acender
sirenes
e
dobrar
os
sinos
Para
convocar
os
mortos
de
suas
tumbas
lúgubres
E
resgatá-los
de
seus
sonos
fúnebres
Pra
nóis
ainda
é
arma
Pra
nóis
ainda
é
luta
Ainda
é
munição
pra
derrubar...
Pra
nóis
ainda
é
arma
Pra
nóis
ainda
é
luta
Ainda
é
munição
pra
derrubar...
Pra
nóis
ainda
é
arma
Pra
nóis
ainda
é
luta
Ainda
é
munição
pra
derrubar...
Pra
nóis
ainda
é
arma
Pra
nóis
ainda
é
luta
Ainda
é
munição
pra
derrubar...
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