Текст песни Pindorama (Batuque de Lá) - Fabio Brazza
Tá
vendo
a
maldade
do
branco
Tá
vendo
o
chicote
que
estrala
Tá
vendo
o
batuque
do
banto
E
o
canto
que
vem
da
senzala
Um
povo
que
já
sofreu
tanto
E
ainda
assim
não
se
abala
Portanto
eu
já
te
garanto
amigo
Não
tem
opressão
que
lhe
cala
A
reza
e
a
fé
no
seu
santo
O
jeito
que
a
gente
fala
De
fora
até
causa
espanto
No
entanto
seguimos
que
nem
mestre-sala
Eu
caio
mas
eu
me
levanto
A
arte
é
a
prova
de
bala
É
parte
do
nosso
encanto
Não
tem
um
país
que
se
iguala
Não
Nem
tudo
que
é
do
Brasil
É
daqui
do
Brasil
Nega
Mas
tudo
que
é
do
Brasil
Não
se
pode
o
Brasil
Negar
Nem
tudo
que
é
do
Brasil
É
daqui
do
Brasil
Nega
Mas
tudo
que
é
do
Brasil
Não
se
pode
o
Brasil
Negar
E
o
samba
que
é
da
Bahia
Não
veio
de
lá
De
lá
E
antes
de
ter
português
Já
tinha
guarani
Aqui
E
esse
Brasil
que
a
gente
Hoje
chama
de
lar
De
lar
Nem
é
assim
que
se
chama
Antes
era
pindorama
tupi
Nem
é
assim
que
se
chama
Antes
era
pindorama
tupi
Esse
batuque
que
a
gente
rebola
vem
lá
De
Angola,
de
Congo,
Cabinda
e
Cambondo
Preto
quilombola
bole
feito
mola
A
se
embala
na
ginga
do
jongo
Não
tem
ginga
dura,
swinga
a
cintura,
É
nosso
coringa
é
mandinga
pura
Seu
santo
é
forte
que
nem
pinga
pura
E
cura
o
que
nem
a
seringa
cura
Não
posso
negar
Eu
sou
brasileiro
Eu
sou
o
tambor
do
terreiro
Mas
também
sou
o
grito
dor
que
ecoou
Pelo
cativeiro,
Eu
Não
posso
negar
meu
roteiro,
não
Será
que
um
dia
a
gente
vai
pagar
Por
todo
pecado
do
nosso
passado
Que
não
se
pode
apagar,
jamais!
E
desde
a
cultivo
de
cana
Que
o
preto
ainda
vai
em
cana
Mas
a
mão
tirana
e
toda
desgraça
Vai
virar
fumaça
na
raça
da
raça
africana
Não
se
pode
negar
o
passado
hostil,
mas
podemos
mudar
o
presente
Vamo
Brasil,
quebra
o
quadril,
Mas
quebra
de
vez
a
corrente,
vai!
Nem
tudo
que
é
do
Brasil
É
daqui
do
Brasil
Nega
Mas
tudo
que
é
do
Brasil
Não
se
pode
o
Brasil
Negar
Nem
tudo
que
é
do
Brasil
É
daqui
do
Brasil
Nega
Mas
tudo
que
é
do
Brasil
Não
se
pode
o
Brasil
Negar
Nem
tudo
que
é
do
Brasil
É
daqui
do
Brasil
Nega
Mas
tudo
que
é
do
Brasil
Não
se
pode
o
Brasil
Negar
Nem
tudo
que
é
do
Brasil
É
daqui
do
Brasil
Nega
Mas
tudo
que
é
do
Brasil
Não
se
pode
o
Brasil
Negar
É
preciso
saber
de
onde
a
gente
veio
Pra
saber
pra
onde
é
que
vai,
Pra
saber
como
é
que
tá
Mãe
lusitana
e
africana
meio
a
meio,
Mas
também
bebi
no
seio
Da
madre
Tupinambá
Filho
bastardo
sem
direito
a
orfanato
Vi
o
capitão
do
mato
Matar
mulato
na
marra
Estupefato
com
tanto
assassinato
A
favela
é
só
o
retrato
De
um
mal
que
não
desgarra
E
o
candidato
no
mandato
faz
contrato
Praticando
estelionato
numa
audácia
tão
bizarra
Mais
uma
vez
é
o
povo
que
paga
o
pato
Lava
mão
e
lava
jato
E
o
País
vira
uma
farra
Um
triste
fato,
quem
dera
fosse
boato
Porém
esse
é
o
relato
Que
a
realidade
a
narra
E
o
nossa
gente
aprende
com
o
desacato
Da
um
jeito
faz
um
gato
E
arranja
uma
gambiarra
Ou
eu
combato
esse
mal
de
imediato
Ou
também
como
no
prato
Dessa
mesma
algazarra
Pra
ser
sensato
Eu
sou
brasileiro
nato
E
não
vou
deixar
barato
Essa
mão
Que
nos
amarra
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