Текст песни Malandro J. B. - João Nogueira
Eu
de
chinelo
charlote
Meu
chapéu
copa
norte
Meu
blusão
de
vual
(Não
tinha
ainda
de
tergal)
Cordão
bem
fininho
Na
medalha
um
bom
santinho
Trabalhado
em
metal
(Era
São
Jorge
maioral)
Cristão
e
umbandista
Eu
tinha
o
meu
ponto
de
vista
Meu
padrinho
era
Ogum
(Não
tinha
santo
mais
nenhum)
Só
dava
eu
com
a
Judite
Aos
domingos
no
Elite
E
às
quintas
no
Mil
e
Um
(Era
traçado
em
vez
de
rum)
E
enquanto
a
nêga
não
vinha
Era
uma
boa
cervejinha
Com
a
rapaziada
(Salta
uma
loura
bem
suada)
Depois
do
basquete
Era
bater
na
bola
sete
E
caprichar
na
tacada
(Olha
a
morena
encaçapada)
Mas
eu
de
sambista
Tive
que
ser
jornalista
Pra
me
valorizar
(Passei
no
tal
vestibular)
E
agora
veja
só
você:
Trabalho
no
Caderno
B
Critico
samba
popular
(Seu
Tinhorão
vem
devagar)
Um
dia
então
fui
chamado
Convidado
pra
jurado
De
julgar
samba-enredo
(Confesso
até
que
tive
medo)
No
meio
da
quadra
Apareceu
um
camarada
Com
jeitão
de
Ipanema
(Era
um
artista
de
cinema)
Virou-se
pra
mim
Foi
dizendo
logo
assim:
"Sou
diretor
de
carnaval"
(Até
aí
nada
de
mal...)
Esse
é
o
samba
dos
cartolas
Vai
dar
grana
pra
escola
De
direito
autoral
(Toca
na
Rádio
Mundial)
Se
é
coisa
que
eu
não
adoto
É
nêgo
cabalando
voto
Na
maior
cara
de
pau
E
o
samba
de
sobra
Era
um
tremendo
boi
com
abóbora
Rimava
açúcar
com
sal
Antes
de
eu
virar
a
mesa
Pra
acabar
com
a
safadeza
Foi
armada
um
trelelê
(Era
judô
e
karatê)
E
o
tal
do
branco
cabeludo
Me
deu
tanto
do
cascudo
Que
eu
nem
sei
mais
escrever
(Tá
pensando
que
eu
sou
telha?)
Dona
Condessa
aborrecida
Me
expulsou
do
JB
(Veja
você...)
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