Текст песни Silmar Saraiva - Juliano Gauche
Dentro
dos
olhos
vidrados
no
céu
A
noite
não
perdoava
As
tempestades
retrocedendo,
limpavam
meu
coração
Nuvens
deixavam
meu
corpo
dançando
em
volta
do
mesmo
calor
Que
o
chão
guardava
do
sol
Que
os
pés
jogavam
no
ar,
Todas
as
tardes
as
ruas
inventam,
Doenças
pra
curar
Os
urubus
vestem
ternos
de
fibras,
E
corpos
para
fingir
Que
a
solução
pra
essa
dor
é
mentira,
é
lezar
e
depois
se
esconder
Eu
sinto
falta
de
mim
Quando
ninguém
aparece
e
explode
Silmar
Saraiva
tentou
ser
um
santo,
depois
de
se
machucar
O
povo
gosta
de
rir
O
povo
quer
brincar
O
povo
quer
carnaval,
quer
um
dia
tranquilo
E
morrer
em
paz
A
parabólica
bebe
do
espaço,
todo
veneno
feliz
Enquanto
as
máquinas
gemem
de
amor
Outra
mulher
se
despede
do
tempo,
Dentro
dos
olhos
vidrados
no
céu,
A
noite
não
terminava
Nas
casas
frias,
longe
de
mim,
Outra
canção
insistia,
Que
o
corpo
fosse
um
lago
sem
fim,
Sonhando
ser
outra
vez
uma
cidade
Repleto
de
rio
e
flor,
Portas
abertas
em
fim,
Cada
pedaço
espalhado
germina
com
medo
de
se
perguntar,
Ontem
foi
água,
depois
tem
fogo,
É
tao
dificil
saber
Dentro
dos
olhos
vidrados
no
céu
a
noite
só
respondia
em
silêncio,
Quem
viu
a
cor
do
jardim?
Quem
trouxe
o
som
dos
canhões?
Quem
levantou
as
crianças
das
pedras?
Quem
conseguiu
escapar?
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