Juliano Gauche - Silmar Saraiva текст песни

Текст песни Silmar Saraiva - Juliano Gauche



Dentro dos olhos vidrados no céu
A noite não perdoava
As tempestades retrocedendo, limpavam meu coração
Nuvens deixavam meu corpo dançando em volta do mesmo calor
Que o chão guardava do sol
Que os pés jogavam no ar,
Todas as tardes as ruas inventam,
Doenças pra curar
Os urubus vestem ternos de fibras,
E corpos para fingir
Que a solução pra essa dor é mentira, é lezar e depois se esconder
Eu sinto falta de mim
Quando ninguém aparece e explode
Silmar Saraiva tentou ser um santo, depois de se machucar
O povo gosta de rir
O povo quer brincar
O povo quer carnaval, quer um dia tranquilo
E morrer em paz
A parabólica bebe do espaço, todo veneno feliz
Enquanto as máquinas gemem de amor
Outra mulher se despede do tempo,
Dentro dos olhos vidrados no céu,
A noite não terminava
Nas casas frias, longe de mim,
Outra canção insistia,
Que o corpo fosse um lago sem fim,
Sonhando ser outra vez uma cidade
Repleto de rio e flor,
Portas abertas em fim,
Cada pedaço espalhado germina com medo de se perguntar,
Ontem foi água, depois tem fogo,
É tao dificil saber
Dentro dos olhos vidrados no céu a noite respondia em silêncio,
Quem viu a cor do jardim?
Quem trouxe o som dos canhões?
Quem levantou as crianças das pedras?
Quem conseguiu escapar?



Авторы: Juliano Gauche


Juliano Gauche - Afastamento
Альбом Afastamento
дата релиза
04-05-2018




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