Текст и перевод песни Luiz Marenco - Bailes do Boqueirão

Bailes do Boqueirão

Nos bailes do boqueirão sem espora ninguém dança
E toda e qualquer lambança se decide no facão
Nos bailes do boqueirão candeeiro de querosene
Gateada, ruiva e morena a gente amansa a tirão

Nos bailes do boqueirão com cordeona de oito baixo
A fêmea que agarra o macho e é proibido carão
Nos bailes do boqueirão não tem de mamãe não gosta
Depois que a chirua encosta só que aparte com facão

Nos bailes do boqueirão nunca se muda de rima
O mais fraco vai por cima e o mais forte anda no chão
Nos bailes do boqueirão ninguém é dono de china
E o causo sempre termina num sururu de facão

Nos bailes do boqueirão quando o candeeiro termina
Apenas o olhar da china serve de iluminação
Nos bailes do boqueirão sempre que dá um tempo feio
O taio de palmo e meio é menor que um beliscão

Dance Halls of Boqueirão

At the dance halls of Boqueirão, no one dances without spurs,
And every bit of mischief is settled with a knife.
At the dance halls of Boqueirão, there's a kerosene lamp,
Brunette, redhead, and blonde, we tame them with a whip.

At the dance halls of Boqueirão, with an eight-bass accordion,
The woman grabs the man, and no frowning is allowed.
At the dance halls of Boqueirão, there's no "Mommy won't like it,"
Once the woman says yes, only a knife can separate them.

At the dance halls of Boqueirão, we never change the rhyme,
The weakest goes on top, and the strongest walks on the ground.
At the dance halls of Boqueirão, no one owns a woman,
And the story always ends in a knife fight.

At the dance halls of Boqueirão, when the lamp goes out,
Only the woman's gaze serves as light.
At the dance halls of Boqueirão, whenever there's bad weather,
A knife that is a foot and a half long seems shorter than a pinch.