Текст песни Rincão dos Touros - Luiz Marenco

Nas estâncias de Bagé gastei esporas, caronas
Abri rastros nos serenos em contrabandos e domas
Guardei relinchos de potro nas ilheira da cordeona

Sobra cavalo pra cantar este Rio Grande
Largo a cabeça do meu verso pelo mouro
Sou crina grossa, crioulo dos olhos d′água
E peão campeiro da estância, rincão dos touros

O grujo velho capataz há muito tempo
Meio lunanco das tropadas que levou
E mesmo assim segue bolcando a cada pealo
Xucros e malos que o destino lhe entregou

E mesmo assim segue bolcando a cada pealo
Xucros e malos que o destino lhe entregou

Na recolhida o negrinho salta em pelo
Numa gateada mui llerena e traiçoeira
Se esconde a cara no sair do parapeito
Já de vereda enreda a marca na soiteira

A cachorrada no movimento da encilha
Faz uma festa de latidos esperando
Que a indiada saia pra fazer um costadito
Num desbocado que se arrasta corcoveando

Que a indiada saia pra fazer um costadito
Num desbocado que se arrasta corcoveando

O saragoça cria de alla do Uruguai
Contrabandeou a própria vida para aqui
Passeando espora nos velhaco das estância
Bandeando potros nas cheias do Piraí

O Dom Felipe vaqueano desta fronteira
Bateu na marca pra o rumo das serrilhada
Poncho emalado pingos de muda por diante
Busca uma tropa que hace tiempo foi comprada

Poncho emalado pingos de muda por diante
Busca uma tropa que hace tiempo foi comprada

Rincão dos touros esperança de a cavalo
Na resistência tranqueando de lombo duro
É um contra-mestre segurando a linha reta
Que a tradição vem alambrando pra o futuro

Sobra cavalo pra cantar este Rio Grande
Largo a cabeça do meu verso pelo mouro
Sou crina grossa, crioulo dos olhos d'água
E peão campeiro da estância, rincão dos touros

Sou crina grossa, crioulo dos olhos d′água
E peão campeiro da estância, rincão dos touros
Sou crina grossa, crioulo dos olhos d'água
E peão campeiro da estância rincão dos touros