Текст песни Meu Relato - Luiz Marenco
Se
acabou
a
primeira
sova
do
jeito
mais
desastrado
Rodou
o
amadrinhador
num
lançante
esburacado
Que
bagual
corcoveador
e
meio
louco
o
bragado
Deixou
as
pilchas
do
Almançor
penduradas
nos
farpados
Que
carreira
mal
havida
deu
o
baio
meio
focinho
Mas
o
povo
nas
balizas
diz
que
ganhou
o
douradilho
Cruzou
de
meio
o
fiador,
se
viu
foi
trampa
de
fato
Na
guaiaca
o
julgador
e
nem
bateram
o
retrato
São
causos
das
noites
grandes
entre
labareda
e
sombra
Um
pardo
bate
o
bordão
quem
não
conhece
se
assombra
Abre
o
livro
do
galpão
num
relato
por
milonga
E
é
da
boca
de
um
peão
que
este
universo
se
alonga
Quem
lida
com
touro
brabo
convém
não
andar
com
pressa
Ontonte
no
Parador,
touro
abichado
na
peça
Um
tiro
de
meia
espalda
foi
que
fez
a
porcaria
Planchou-se
a
égua
gateada
sem
tempo
de
abrir
a
presilha
Bateram
as
chuvas
de
julho
bufando
ar
de
tragédia
Norato
encilhou
o
tordilho,
foi
pra
costa
a
meia-rédea
Salvou
o
gado
das
enchentes
e
última
vez
que
alguém
viu
Trazia
um
guaxo
no
frente
cruzando
o
meio
do
rio
O
que
eu
trago
desta
gente
me
toca
seguir
contando
Não
me
importa
a
geografia
com
a
vida
de
contrabando
A
guitarra
que
me
ronda
e
um
verso
de
quando
em
quando
Busco
em
"aires"
de
milonga
ar
pra
seguir
respirando!
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