Текст песни O Suor do Negro e O Sangue do Boi - Mano Lima
A
pele
retinta,
tingida
de
sangue
Mostrando
as
feridas
e
a
dor
do
açoite
O
suor
derramado
pelo
saladeiro
Te
di'
a
Charqueada,
senzala
de
noite
Vivia
o
escravo,
cativo
de
estância
Com
a
mesma
sina
de
mercadoria
O
boi
tastaveando
pra
um
charque
futuro
Esperando
a
morte
depois
da
sangria
O
suor
do
negro
e
o
sangue
do
boi
Encheram
guaiacas
de
donos
feudais
Fazendo
do
gado
o
ocro
na
morte
E
a
vida
do
negro,
salgada
demais
Vivia
o
escravo,
cativo
de
estância
Com
a
mesma
sina
de
mercadoria
O
boi
tastaveando
pra
um
charque
futuro
Esperando
a
morte
depois
da
sangria
Nos
dias
de
hoje,
o
negro
liberto
Já
não
tem
a
fúria
das
mãos
do
feitor
Mas
ainda
sente
o
chicote
do
mundo
Pelas
diferenças
de
credo
e
de
cor
Mas
ainda
sente
o
chicote
do
mundo
Pelas
diferenças
de
credo
e
de
cor
A
vida
na
terra
foi
globalizada
E
é
cabresteada
por
muita
ganância
Onde
muitas
vidas
são
acorrentadas
No
tronco
da
intolerância

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