RAPadura Xique- Chico - Maracatu de Cá pra Lá текст песни

Текст песни Maracatu de Cá pra Lá - RAPadura Xique- Chico



Oxe, hea!
Oxe, hea!
Oxe, hea!
Oxe...
Maracatuuuu!
(Hey!) Avise a todo mundo é o chico no som
Pegue a zabumba e o ganzá pra fazer um batuque bom
Eu meto coração nesse fole que acolhe o carron
Menino feito do chão que engole a terra marrom
Pra levar esse maracatu que foi feito pra tu
Sanfona com pitú mexe inté buraco de tatu
Estremece caruaru inté caber no urú
Ensino o seu guru a soletrar o mandacaru
Faço morto dançar em festim descabela o capim
Inté entender que macaxeira em fim é o mesmo aipim
Desaprega esses pés do chão e torra o amendoim
Junta o calor da paixão quando forra o som do soim
Na casa farinha o arrasta o do sonho se fez
Pra meus cambito suarem com a trazer o camponês
Pra embolar uma alma com a outra e expor a nudez
Deixando a timidez, sempre embalado por marines
Rainha do xaxado inspiração pra cabra invocado
Pra cabra virado que abóia o gado e dança em roçado
Estrangeiro fica abestado fica aperreado
Tem o bucho forrado mas num sabe o que é o bucho suado
Rala bucho ninguém fica murcho repuxo o suor
O som que puxa mais do que luxo onde ninguém fica
bem mió garganta não pra cantarolá
Maracatu que vai de para
batendo o zabumba
Que eu balanço o ganzá (fita embolada do engenho)
Vamos formar um batuque
Pro povo dançar (hey, oxe oxe)
Maracatu, (oxe) do lado de (fita embolada do engenho)
(Maracatu do lado de lá)
Ô coisa boa da molesta quem dentro não sai
Enfrenta o pau de arara, a estrada por mais de mil léguas
Menina nova pra entrar enfrenta inté o pai
Quando se aprega num trégua o lombo enverga arriégua
Nego perde o rumo de casa quando fica bebum
Pisa no de todo mundo não consegue remar
Se cachaça fosse água o sertão não tava jejum
Eu te aconselho a largar a garrafa e se animar a amar
Segure na cintura desse amor
Deixe a quentura nordestina te abraçar com calor
Essa é a mistura formosura criatura em labor
Não tem frescura é minha doçura que traz novo sabor
não fale mal da minha terra por que ai não deixo
Me chamam de rapadura sou doce mas quebro queixo
Trabalho com postura me mexo faço sem desleixo
Escritura em corte costura fecho todo esse eixo
se segura as calças por que o batuque é assim
Bate bem forte o pilão de chiquim bixim não tem fim
E produz o meu cuscuz na boca de Pacajus
Misturo garapa e mastruz pra mexer com os postes de Luz
A beira mar treme as canela caatinga ginga de saia
O litoral se despingela e o rural arranca a cangaia
Junta o sertão com a praia, na raia ninguém ataia
Ninguém vaia, é a mesma laia, debaixo da mesma paia
E cada um pega seu par é bem fácil acompanhar
É dois prá é dois prá não vai dar pra apanhar
não vale pisar no muié vai inté fazer calo
Macho aperta a precata no cisca mais que galo
É pra rodar mais que espalha brasa peão de mão
Mais alto que bicho com asa acochando o pulmão
Vou botar o som pra bombar canção que sai desse lar
Maracatu que vai de pra
batendo o zabumba
Que eu balanço o ganzá (fita embolada do engenho)
Vamos formar um batuque (oxe)
Pro povo dançar (2000 e sempre, hea hea)
Maracatu, (oxe) do lado de (quarto de engenho produções)
(Maracatu do lado de lá)
muito tempo eu quis fazer algo rural regional
Algo que fosse do viver crescer o calor nacional
Não ter vergonha do que sou arrasto no quintal
Nego não me acompanha na dança então fala mal
Não preciso cantar besteira pra ninguém se mover
Cabra se mexe por que entende o amor que faz envolver
Sou rapadura xique chico amigo muito prazer
O meu melhor eu vim trazer antes de ir me embora vou te dizer
Não quero que saia ninguém
Sem ver meu batuque pesar
Porque o meu maracatu
É bom de dançar
Espere que eu vou contar
Espere que eu vou contar
Fita embolada do engenho da cultura popular
Espere que eu vou contar
Espere que eu vou contar
É rapadura Xique Chico aqui fico a embolar
Espere que eu vou contar
Fita embolada do engenho trazendo algo não visto
Vai fazendo rapadura na boca do povo misto
Enquanto amor popular canto o falar no qual existo
(Espere que eu vou contar)
É doce mais num é mole engole que é brasileira
Remexe mais que a cintura de moça namoradeira
É eu e tu e tu e eu quem uniu foi Deus pra vida inteira
(Espere que eu vou contar)
Descendo a ribanceira ligeira rima junina
Faço meu maracatu de prá na lamparina
É o fogo de quem se acende com a chama de quem ensina
(Espere que eu vou contar)
Embolando mais do que fio desafio cabra da peste
Se embola na embolada no embolo do canto agreste
Se é essa a terra que me cobre o norte nordeste me veste (oxe!)
Espere que eu vou contar
Espere que eu vou contar
Fita embolada do engenho da cultura popular
Espere que eu vou contar
Espere que eu vou contar
Cearense cabra da peste das brenhas do Ceará
Espere que eu vou contar
Espere que eu vou contar
Rapadura xique chico aqui fico pelo meu lar
Espere que eu vou contar
Espere que eu vou contar
Norte nordeste me veste e por isso não vou parar!




RAPadura Xique- Chico - FITAEMBOLADA do Engenho



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