Текст песни Rapadura na Boca do Mundo - Rapadura
Atenção
pessoal!
Chegou
os
tocador
Puxa
a
consertina
que
vai
começar
o
arrasta
pé
É
muito
bem,
mas
agora
quem
vai
cantar
sou
eu!
O
som
me
levou
Prá
lá
do
oceano
meu
sonho
avoou
Rompeu
o
atlântico
com
o
cântico
enquanto
ecoou
O
encanto
áspero
pássaro
que
flutuou
e
todo
ar
povoou
A
ribanceira
desci,
fronteira
venci
Poeira
alheia
que
aqui
tossí...
agradeci
Aplausos
gravados
em
vastos
retratos
Fui
além
de
estados
e
palcos
como
MC
conheci
Outros
meios
de
dizer
À
outros
seios
meus
anseios
em
refazer
Subir
a
superfície
e
não
superficial
ser
Trazer
arte
mais
que
artificial
ser,
parte
do
resplandecer
Contraste
universal
Estampo
encarte
autoral
com
trampo
regional
À
um
campo
profissional
Trazendo
os
gens
dos
meus,
ao
bem
dos
teus
Provém
de
Deus,
a
quem
se
deu,
de
modo
excepcional
Por
isso
tive
que
ir
Muito
além
dos
horizontes
do
meu
sentir
Latitude
longitude
ignorei
Atitude
na
altitude
que
superei
Nos
ares
mergulharei
E
assim
vou...
oh
oh
oh
oh
Sobre
as
nuvens
que
se
vão...
oh
oh
oh
oh
Na
amplitude
desse
voo...
oh
oh
oh
oh
Nada
pode
ser
em
vão...
oh
oh
oh
oh
E
não
vai
ser!
Lisboa
vim
pra
te
ver
Foi
na
proa
da
canoa
que
trouxe
o
vi
ver
Portugal
foi
sem
igual
ao
me
conceber
Cada
gesto
e
afeto
que
pude
receber
Bem
longe
do
fim
ter
A
percepção
Que
se
condensa
com
a
extensa
recepção
Intensa
convicção
Fiz
a
canção
voar
com
os
pés
no
chão
Pressão
do
ar
me
fez
voltar
com
outra
concepção
E
assim
parti
a
Berlim
sim
Dando
em
cada
verso
expresso
o
melhor
de
mim
vi
Na
cassiopesia
a
estréia
senti
percebi
que
A
platéia
espera
energia
fluir
em
fim
Foi
o
que
eu
fiz
e
Foi
o
que
me
fez
Cantar
no
hip
hop
kemp
a
primeira
vez
Rimando
em
cearês
República
Tcheca,
microfone
checa
Oxe!
genebra
celebra
sempre
diz
arriégua
com
nitidez
Por
isso
tive
que
ir
Muito
além
dos
horizontes
do
meu
sentir
Latitude
longitude
ignorei
Atitude
na
altitude
que
superei
Nos
ares
mergulharei
E
assim
vou...
oh
oh
oh
oh
Sobre
as
nuvens
que
se
vão...
oh
oh
oh
oh
Na
amplitude
desse
voo...
oh
oh
oh
oh
Nada
pode
ser
em
vão...
oh
oh
oh
oh
Outra
Outra?
outra?
outra?
Então
castiga
a
consertina
de
novo!
Atenção
pessoa!
Tira
o
sapato
do
pé
e
forma
a
roda
Que
eu
agora
aproveitando
da
data
vou
continuar
cantado
Fita
embolada
do
engenho
Isso
é
rapadura
na
boca
do
mundo
Peguei
a
estrada
esburacada
sem
véu
Alvorada
desbrava
saliva
deságua
em
papel
Palavra
lavrada
por
mim
fez
cantar
Acauã
Toada
de
Zé
Mucuim
trouxe
ave
Temporã
Nas
entranhas
da
serra
a
manhã
cunhã
órfã
Na
garganta
da
terra
o
amanhã
titã
ribaçã
Desafio
o
ventre
da
anfitriã
estética
vã
Ligado
ao
fio
do
sempre
a
minha
irmã
poética
hã
Montado
num
espinhaço
de
raio
e
vento
Num
galope
cinzento
do
cangaço
ao
centro
Dentro
de
arribaçã
Rasgando
lãs
frio
que
se
põe
em
textura
pós
Nas
cortesãs
cio
o
que
se
opõe
a
segura
voz
Alcançando
notas
intocáveis
confundo
os
bemóis
Me
lançando
em
rotas
improváveis
ao
fundo
do
algoz
Acústica
rústica
abrir
no
colibrir
dos
faróis
vi
A
música
parí
no
carírí
arrebóis
Vim
do
meio
agrário
ao
imaginário
do
canto
sem
fim
(a
moçada
na
boca
diz
assim)
Diz
o
quê?
fita
embolada
do
engenho
Isso
é
rapadura
na
boca
do
mundo
Do
meio
agrário
ao
imaginário
sem
fim
(a
moçada
na
boca
diz
assim)
Diz
o
que?
fita
embolada
do
engenho
Isso
é
rapadura
na
boca
do
mundo
Levei
minhas
raízes
do
interior
carrossel
A
outros
países
no
exterior
cortei
céu
E
fui
a
mais
de
mil
légua
de
vôo
Inspiração
flui
mesmo
sem
dar
trégua
o
enjôo
Janela
fechou
fiz
jus
fiz
a
vera
o
compor
Acapela
encaixou
traduz
primavera
a
se
expor
A
criação
conduz
luz
minha
matéria
deixou
Procriação
compus
pus
na
esfera
do
show
Meu
palco
é
o
mundo,
profundo,
do
universo
do
verso
Mosaico
oriundo
fecundo
submerso
em
labor
Me
expresso
em
concretos
neons
prédios
e
camarins
Em
tetos
arquiteto
meus
sons
projetos
sem
fins
Remédio
pro
tédio
dos
vãos
sobre
aspectos
ruins
Contexto
o
assédio
dos
nãos
sem
intermédios
e
afins
Uso
o
intelecto
em
tons
bons
pelos
confins
vi
Espectros
sem
dons
são
carbonos
pra
mim
vim
Do
meio
agrário
ao
imaginário
do
canto
sem
fim
(a
moçada
na
boca
diz
assim)
Diz
o
quê?
fita
embolada
do
engenho
Isso
é
rapadura
na
boca
do
mundo
Do
meio
agrário
ao
imaginário
sem
fim
(a
moçada
na
boca
diz
assim)
Diz
o
quê?
fita
embolada
do
engenho
Isso
é
rapadura
na
boca
do
mundo
Do
meio
agrário
ao
imaginário
sem
fim
(a
moçada
na
boca
diz
assim)
Внимание! Не стесняйтесь оставлять отзывы.