Текст песни Vitrines - Renan Inquérito , Zeca Baleiro
Vitrines
lotadas,
estoques
vazios
Pessoas
vazias
lotadas
de
views
Repórteres
e
balas
em
busca
de
um
furo
A
paz
foi
roubada
e
não
tinha
seguro
A
trégua
é
uma
falsa
me
engana
que
eu
gosto
Tragédia
dá
like
me
fala
que
eu
posto
A
vida
é
um
selfie,
ou
ela
é
um
sopro?
Pra
uns
é
um
saco,
pra
outros
um
soco
Até
o
diabo
tio
abriu
perfil
no
facebook
Publica
sem
stop
se
matem
em
caps
lock
E
quantas
madalenas,
quantas
já
apedrejamos?
Quantos
filho
de
carpinteiro
nós
crucificamos?
Praticamos
forte
um
esporte:
Individualismo
Aqui
se
pá
só
o
transporte
ainda
é
coletivo
Uma
linha,
tão
fina
que
divide
ou
aproxima
E
a
gente
faz
virar
uma
muralha
da
china
Vejo
o
mau
tempo
que
se
forma
Um
temporal
cruel
brutal
já
cai
lá
fora
E
aqui
dentro
a
esperança
chama,
a
esperança
clama
Inflama
o
peito
que
arde
e
chora
O
sol
virá
eu
sei,
o
sol
demora
O
espelho
de
narciso
só
reflete
a
luz
da
hora
Mas
creio
no
futuro,
além
do
tempo
escuro
A
poesia
reza
presa
na
garganta
agora
Mendigos
ao
relento
e
anúncios
de
apartamento
Aviões
jogam
bombas,
depois
mantimentos
Doença
vende
remédio,
violência
segurança
Guerra
vende
arma,
paz
vende
mais
roupa
branca
Cidade,
sem
mobilidade
urbana,
semana
insana
Mais
tempo
dormindo
no
buso
que
na
própria
cama
A
violência
grita
e
deixa
a
gente
mudo
O
silêncio
fala
mais
alto
do
que
tudo
Vamos
ver
o
sol
depois
da
tempestade
Vamos
lá
me
dá
sua
mão
A
vida
por
um
triz
nos
trilhos
da
cidade
Vem
ouvir,
minha
canção
Vejo
o
mau
tempo
que
se
forma
Um
temporal
cruel
brutal
já
cai
lá
fora
E
aqui
dentro
a
esperança
chama,
a
esperança
clama
Inflama
o
peito
que
arde
e
chora
O
sol
virá
eu
sei,
o
sol
demora
O
espelho
de
narciso
só
reflete
a
luz
da
hora
Mas
creio
no
futuro,
além
do
tempo
escuro
A
poesia
reza
presa
na
garganta
agora
Vejo
o
mau
tempo
que
se
forma
Um
temporal
cruel
brutal
já
cai
lá
fora
E
aqui
dentro
a
esperança
chama,
a
esperança
clama
Inflama
o
peito
que
arde
e
chora
O
sol
virá
eu
sei,
o
sol
demora
O
espelho
de
narciso
só
reflete
a
luz
da
hora
Mas
creio
no
futuro,
além
do
tempo
escuro
A
poesia
reza
presa
na
garganta
agora
A
gente
é
que
nem
os
metais,
tá
ligado?
Uns
são
suave,
outros
pesa,
uns
são
comuns,
outros
raros
Mas
tem
um
que
é
zika:
tungstênio
Duro
e
pesado
como
a
realidade
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