Текст песни O Imigrante - Roberto Leal
No
fundo,
nós
portugueses
Ainda
somos
os
mesmos
Ainda
continuamos
a
navegar
Sonhando
encontrar
um
Portugal
Em
cada
canto
do
mundo
E
é
isso
o
que
faz
de
nós
um
povo
imigrante
Um
povo
que
renova
a
cada
dia
A
esperança
de
um
novo
amanhecer
Tantos
sonhos
são
desfeitos
Uma
mãe
que
afaga
o
peito
Seu
filho
que
vai
partir
P'ra
longe
vai
o
imigrante
P'ra
outra
terra
distante
Outro
caminho
a
seguir
Mal
ele
sobe
ao
navio
Ao
coração
dá-lhe
o
frio
Das
saudades
que
já
tem
E
olhando
o
lenço
branco
Que
se
agita,
vem-lhe
o
pranto
E
acena
para
ninguém
Nunca
mais,
nunca
mais
Sua
terra
há
de
voltar
Nunca
mais,
nunca
mais
Sua
terra
há
de
voltar
E
depois
de
alguns
anos
De
esperanças
e
de
desenganos
Pela
fé
foi
que
venceu
Mas
foi
com
tanta
alegria
Que
ele
viu
chegar
o
dia
De
poder
rever
o
seus
Mas
olha
que
hoje
há
festa
na
aldeia
À
noite
faz-se
uma
ceia
P'ra
alguém
que
vai
chegar
Tanto
tempo,
tão
distante
Está
de
volta
o
imigrante
Com
o
coração
a
cantar
Nunca
mais,
nunca
mais
Sua
terra
há
de
deixar
Nunca
mais,
nunca
mais
Sua
terra
há
de
deixar
Ai,
cachopa,
se
tu
queres
ser
bonita
Arrebita,
arrebita,
arrebita
Ai,
cachopa,
se
tu
queres
ser
bonita
Arrebita,
arrebita,
arrebita
À
noite
eu
vou
trabalhar
Na
saída
faz-se
sempre
fita
Mas
quando
me
veres
chegar
Arrebita,
arrebita,
arrebita
Ai,
cachopa,
se
tu
queres
ser
bonita,
olha
cá
Arrebita,
arrebita,
arrebita
Ai,
cachopa,
se
tu
queres
ser
bonita,
vamo'
lá
Arrebita,
arrebita,
arrebita
Ai,
as
pernas
da
Carolina
Ai,
ai,
ai,
não
são
grossas
nem
são
finas
Ai,
as
pernas
da
Carolina
Ai,
ai,
ai,
não
são
grossas
nem
são
finas
Quando
ela
passa
na
rua
Para
o
trânsito
a
um
grito
Ao
passar
a
Carolina
Até
o
guardo
engole
o
apito
Ai,
as
pernas
da
Carolina
Ai,
ai,
ai,
não
são
grossas
nem
são
finas
Ai,
as
pernas
da
Carolina
Ai,
ai,
ai,
não
são
grossas
nem
são
finas
Ó
malhão,
malhão
Que
vida
é
a
tua?
Ó
malhão,
malhão
Que
vida
é
a
tua?
Comer
e
beber,
oh,
tirim-tim-tim
Passear
na
rua,
vocês!
Comer
e
beber,
oh,
tirim-tim-tim
Passear
na
rua
Vamo'
lá
minha
gente!
Oh,
minha
gente
estou
chegando
Minha
saudade
por
sorrisos
vou
trocar
Oh,
minha
gente
estou
chegando
Fico
contente
por
aqui
poder
voltar
Agora
batendo
as
palmas,
vamo'
lá
Lisboa,
não
sejas
francesa
Com
toda
a
certeza
não
vais
ser
feliz
Lisboa,
que
ideia
daninha,
vaidosa,
alfacinha
Casar
com
Paris
Lisboa,
tens
cá
namorados
Que
dizem,
coitados,
com
a
alma
na
voz
Lisboa,
não
sejas
francesa
Tu
és
portuguesa,
tu
és
só
p'ra
nós
Olhai,
senhores
(uh-uh-uh)
Esta
Lisboa
de
outras
eras
(uh-uh-uh)
Dos
cinco
reis,
das
esferas
(tchu-tchu-tchu)
E
das
touradas
reais
(tchu-tchu-tchu)
Das
festas,
das
seculares
procissões
(uh-uh-uh)
Dos
populares
pregões
matinais
(tchu-tchu-tchu)
Que
já
não
voltam
mais
(tchu-tchu-tchu)
Quatro
paredes
caiadas
(uh-uh-uh)
Um
cheirinho
de
alecrim
(uh-uh-uh)
Um
cacho
de
uvas
douradas
(ah-
ah)
E
de
rosas
no
jardim
Um
São
José
de
azulejos
Dá-lhe
um
sol
de
primavera
Uma
promessa
de
beijos
Dois
braços
à
minha
espera
É
uma
casa
portuguesa,
com
certeza
É,
com
certeza,
uma
casa
portuguesa
É
uma
casa
portuguesa,
com
certeza
É,
com
certeza,
uma
casa
portuguesa
1 Ai Mouraria
2 Foi Deus
3 Tudo Isto É Fado
4 Povo Que Lavas No Rio
5 Nem Às Paredes Confesso
6 Coimbra
7 Na Casa de um Português
8 Olhos Castanhos
9 Um Grande Amor
10 Alma Minha
11 Cavalgada
12 A Distancia
13 Adeus À Vida
14 Desabafo
15 O Imigrante
16 Era o Fado o Meu Amigo
17 Recordacoes e Mais Nada
18 Não Há Depois
19 Primeiro Amor
20 Adeus Ao Fado
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