Rui Veloso - Logo que passe a monção - Ao vivo текст песни

Текст песни Logo que passe a monção - Ao vivo - Rui Veloso



Num banco de névoas calmas
Quero ficar enterrado
Num casebre de bambú
Na minha esteira deitado
A fumar um narguilé
Até que passe a monção
Enquanto a chuva derrama
Sua triste canção
Sei que tenho que partir
Logo que suba a maré
Mas até ela subir
Volto a encher o narguilé
Meu capitão
é hora de partir e levantar ferro
Não me quero ir embora
Diga que foi ao meu enterro
Deixem-me ficar deitado
A ouvir a chuva a cair
Eu ainda estou acordado
tenho a alma a dormir
Como a folha do bambú
A deslizar na corrente
Apenas presa ao mundo
Por um fio de água morrente
Nos arrozais morre a chuva
Noutra água de nascer
Abatam-me ao efetivo
Também eu me vou sem morrer
Para quê ter de partir
Logo que passe a monção
Se encontrei toda a fortuna
No lume deste murrão
Ópio, bendito ópio
Minhas feridas mitiguei
Meu balsamo para a dor de ser
Em ti me embalsamei
Ópio, maldito ópio
Foi para isto que cheguei
Uma pausa no caminho
Numa névoa me tornei
Ópio, maldito ópio
Minhas feridas mitiguei
Meu balsamo para a dor de ser
Em ti me embalsamei
Ópio, maldito ópio
Foi para isto que cheguei
Uma pausa no caminho
Numa névoa me tornei
Numa névoa me tornei
Numa névoa me tornei
Numa névoa me tornei



Авторы: Rui Veloso


Rui Veloso - Ao Vivo no Pavilhão Atlântico (Ao Vivo)
Альбом Ao Vivo no Pavilhão Atlântico (Ao Vivo)
дата релиза
04-12-2009




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