Текст песни Colete Amarelo - Valete , Loromance
Mão
no
ar
Luanda
Yeah,
Maputo
mão
no
ar
Bissáu
mão
no
ar
São
Tomé,
São
Vicente
Bissáu
Isto
é
dedicado
aos
nosso
irmãos
da
Beira
Tamos
convosco
claro
'Bora,
'bora,
'bora,
'bora
Este
é
o
nosso
dialecto
Politicamente
incorrecto
Quando
o
V
começa
a
dar
na
cara
Não
para
Este
é
o
nosso
dialecto
Politicamente
incorrecto
Quando
o
V
começa
a
dar
na
cara
Não
para
Eles
querem
saber
quando
é
que
a
maquete
sai
para
a
net
Quando
é
que
eu
vou
para
a
estrada
Quando
é
que
é
o
Coliseu
Manos
dizem
que
o
mano
Estraca
é
o
novo
Valete
Que
se
foda
esse
wero
wero,
o
novo
Valete
sou
eu
Rima
inata,
perversa
como
um
homocrata
Até
à
data
sou
o
único
rapper
homeopata
Vens
armado
em
acrobata
ficas
sem
omoplata
Segue
a
carta
do
cartel
aqui
é
plomo
o
plata
Todos
perguntam
me
o
que
é
que
eu
acho
do
Uzi
Vert
Todos
perguntam
me
o
que
é
que
eu
acho
do
SippinPurp
Manos
'bora
falar
do
nosso
cenário
encenado
'Bora
falar
dos
mercenários
no
nosso
senado
'Bora
falar
do
mecenato
de
Raul
Solnado
Eu
quero
ser
mais
um
soldado
contra
Bolsonaro
Vê-me
a
levitar
beef
sabes
que
é
de
evitar
Não
há
que
duvidar
o
Viris
é
uma
divindade
Estudei
Pio
XI,
o
Papa
Nazi
Depois
da
rima
do
Babalaze
eu
ganhei
paparazzis
Eu
sonho
em
ser
timoneiro,
sonhas
com
um
Mazeratti
Sou
pioneiro
mas
rafeiro
como
um
Materazzi
Redes
sociais,
são
o
teu
momento
solene
Entravas
em
depressão
se
acabasse
o
instagram
A
escola
só
nos
difama
por
isso
eu
Makukulo
Que
se
foda
Vasco
da
Gama
ensinem
Shaka
Zulu
Aqui
não
há
rap
de
paka
mano,
aqui
não
há
cadelas
Teu
flow
é
barco
à
vela,
o
meu
é
arte,
é
aquarela
Viris
esburaca
como
Freeway
na
Rockafella
E
é
patriarca
quando
saca
aquele
acapella
Fico
fodido
quando
penso
no
mano
Rodrigo
Que
apanhou
a
dama
dele
na
cama
com
o
melhor
amigo
Cortou
o
gajo,
bem
feito,
três
cortes
no
peito
Cobiçar
a
dama
dum
tropa
é
o
máximo
desrespeito
Uh,
tu
queres
os
holofotes
A
gente
resolve
o
problema
como
Viktor
Zolotov
A
gente
dissolve
e
come
os
rappers
como
strogonoff
Aqui
todas
as
estrofes
são
cocktail
molotovs
Lembro
quando
a
democracia
ainda
nos
merecia
E
quando
diziam
que
a
plutocracia
era
uma
heresia
Hoje
o
diabo
te
amacía
e
se
delícia
E
já
não
temos
poesia
com
la
policia
Viris
assola,
degola,
Viris
não
protocola
Ainda
escrevo
com
a
mesma
bitola
de
Francis
Ford
Coppola
Sou
velha
escola,
santola,
como
pager
Motorola
Viola
no
saco
mano,
não
contas
pó'
totobola
Não
beefo
com
a
quantidade
de
manos
que
damas
comem
Beefo
com
essas
damas
que
engravidam
só
para
prender
homens
Parabéns
caçaste
a
presa
com
a
tua
esperteza
Cabra
um
dia
karma
chegará
podes
ter
a
certeza
Onde
o
HipHop
se
mascara,
Viris
não
para
lá
As
barras
são
de
energia
rara
como
pó
de
guaraná
As
barras
são
do
Niágara
e
acabam
no
Paraná
Zukas
dizem
que
a
rima
sara
e
dão-me
saravá
Lá
na
zona
só
se
debate
sobre
a
nova
escola
Quem
é
o
novo
Maradona
quem
é
o
mano
que
move
a
bola
Quem
é
o
novo
Zidane,
quem
passará
no
exame
Dillaz,
Hollyhood,
Slow
J,
Prof
ou
G-Son
Isto
é
loucura
como
outrora
lá
no
Bora
Bora
Minha
rima
é
tipo
chora
depois
e
chora
agora
Mato
inimigos
com
ataques
aéreos
fora
de
horas
Como
americanos
mataram
afegãos
em
Tora
Bora
Margem
Sul
tá
na
hora
Porto
tá
na
hora
Braga
tá
na
hora
Bora,
bora,
bora,
bora
Este
é
o
nosso
dialecto
Politicamente
incorrecto
Quando
o
V
começa
a
dar
na
cara
Não
para
Este
é
o
nosso
dialecto
Politicamente
incorrecto
Quando
o
V
começa
a
dar
na
cara
Não
para
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