Текст песни Tapera - Vitor Ramil
Rancho
de
barro
caído
Num
canto
à
beira
da
estrada
Algum
tempo
foi
morada
Do
velho
guasca
tropeiro
Foi
pouso
de
carreteiro
E
do
índio
da
pá
virada
Se
vê
o
sinal
do
palanque
Do
pára-peito
e
cercado
E
um
pé
de
umbú
bem
criado
Onde
se
dormia
a
sesta
Braço
curvado
na
testa
Sonhando
com
o
passado
Deixei
gravado
na
casca
A
data
marcando
a
era!
Gravar
de
novo
eu
quisera
O
que
deixei
no
rincão
E
tirar
de
riba
do
chão
A
cicatriz
da
tapera
Se
vê
a
estrada
da
pipa
Sinal
do
forno,
a
figueira
E
o
tronco
de
uma
tronqueira
Que
se
quebrou
numa
lida
A
casa
grande
caída
E
o
quadro
onde
foi
mangueira
Pedaço
triste
do
pago
Quando
a
noite
vem
chegando
E
o
gado
vem
farejando
Procurando
uma
pousada
Lambendo
a
guincha
esfiapada
Que
o
tempo
vai
derrubando
Quando
ali
passa
o
gaudério
De
noite
com
tempo
feio
Quase
sempre
tem
receio
Que
ali
exista
um
assombro
Atira
o
poncho
no
ombro
E
levanta
o
pingo
no
freio
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