Текст песни Telhados de Paris - Zélia Duncan
Venta,
ali
se
vê
Aonde
o
arvoredo
inventa
um
balé
Enquanto
invento
aqui
pra
mim
Um
silêncio
sem
fim
Deixando
a
rima
assim
Sem
mágoa,
sem
nada
Só
uma
janela
em
cruz
E
uma
paisagem
tão
comum
Telhados
de
Paris
Em
casas
velhas,
mudas
Em
blocos
que
o
engano
fez
aqui
Mas
tem
no
outono
uma
luz
Que
acaricia
essa
dureza
cor
de
giz
Que
mora
ao
lado,
mas
parece
outro
país
Que
me
estranha,
mas
não
sabe
se
é
feliz
E
não
entende
quando
eu
grito
Eu
tenho
os
olhos
doidos,
doidos,
doidos,
doidos,
doidos,
já
vi
Meus
olhos
doidos,
doidos,
doidos,
doidos,
são
doidos
por
ti
O
tempo
se
foi
Há
tempos
que
eu
já
desisti
Dos
planos
daquele
assalto
De
versos
retos,
corretos
E
o
resto
de
paixão,
reguei
Vai
servir
pra
nós
E
doce
da
loucura
é
teu,
é
meu
Pra
usar
a
sós
Tenho
os
olhos
doidos,
doidos,
doidos,
doidos,
doidos,
já
vi
Eu
já
vi
Meus
olhos
doidos,
doidos,
doidos,
doidos,
são
doidos
por
ti
Eu
tenho
os
olhos
doidos,
doidos,
doidos,
doidos,
doidos,
doidos
já
vi
ooh
Meus
olhos
doidos,
doidos,
doidos,
doidos,
são
doidos
por
ti
Venta
Venta...
Venta...
Viva
Ney
Lisboa
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