Lyrics Trancão Fandangueiro - Baitaca & Grupo Do Fundo Da Grota
O
meu
chapéu
dá
quase
um
palmo
de
aba
Bombacha
larga
com
cinco
metro
de
pano
No
meu
pescoço
lenço
branco
ou
colorado
Esparramado
no
peito
desse
pampeano
O
céu
azul
é
minha
coberta
que
me
tapa
E
a
rima
guapa
é
a
minha
cama
onde
eu
me
deito
Cutuco
a
rima
enquanto
a
cordeona
soluça
E
o
verso
xucro
escramuça
na
invernada
do
meu
peito
Cutuco
a
rima
enquanto
a
cordeona
soluça
E
o
verso
xucro
escramuça
na
invernada
do
meu
peito
Nesse
tranco
fandanguero,
dexa
que
eu
me
vá
Nesse
em
balo
galponeiro
quero
ver
me
segurá
Sou
bagual,
sou
caborteiro,
ruim
de
me
domá
Aço
ruim
de
derreter
e
sou
pau
ruim
de
farquejá
Gosto
de
ver
uma
cordeona
resmungando
E
retoçando
numa
vanera
cuiúda
Danço
arrodiado
num
balanço
socadito
Agarradito
numa
morena
parruda
Se
por
acaso
no
meio
na
polvadera
Um
bagacera
dá
uma
de
valentão
Mostro
pra
ele
que
índio
macho
de
respeita
E
o
bagacera
se
ajeita
na
folha
do
meu
facão
Mostro
pra
ele
que
índio
macho
de
respeita
E
o
bagacera
se
ajeita
na
folha
do
meu
facão
Nesse
tranco
fandanguero,
dexa
que
eu
me
vá
Nesse
em
balo
galponeiro
quero
ver
me
segurá
Sou
bagual,
sou
caborteiro,
ruim
de
me
domá
Aço
ruim
de
derreter
e
sou
pau
ruim
de
farquejá
Encilho
o
pingo
e
já
salto
pra
o
arreio
Vou
prum
rodeio
que
o
compromisso
me
chama
Tiro
de
laço,
gineteada
e
paleteada
E
na
noitada
tem
o
fandango
na
grama
Subo
no
palco
e
faço
um
show
de
respeito
Abro
meu
peito
pra
gauchada
campera
E
a
inspiração
vem
das
palma
da
platéia
E
o
verso
salta
da
idéia
que
nem
zebu
da
mangueira
E
a
inspiração
vem
das
palma
da
platéia
E
o
verso
salta
da
idéia
que
nem
zebu
da
mangueira
Nesse
tranco
fandanguero,
dexa
que
eu
me
vá
Nesse
em
balo
galponeiro
quero
ver
me
segurá
Sou
bagual,
sou
caborteiro,
ruim
de
me
domá
Aço
ruim
de
derreter
e
sou
pau
ruim
de
farquejá
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