Lyrics Digno - Buster
Dá-me
um
papel
que
eu
traço
Da
me
só
um
mic
e
o
espaço
Todo
nó
que
entrelaço
Digno
como
o
Thor
cada
vez
que
pego
o
mic
Eles
rimam
por
patrocínios
eu
só
quero
é
gritar
Nike
Elevar
a
zona
escrita
é
o
meu
abono
Flows
quentes
que
atrofiam
a
camada
do
ozono
Versos
frios
que
arrepiam
como
judeus
no
forno
Farto
que
a
bófia
dispare
no
chão
fica
o
contorno
De
um
D.
Sebastião
não
esperem
o
seu
retorno
Manos
passam
a
memorias
minhas
rimas
são
glorias
Por
me
fechar
em
casa
em
vez
da
cela
em
Custóias
Desliguem
os
holofotes
as
putas
só
querem
joias
Deixem
para
lá
o
brilho
subsolo
como
expresso
Minhas
rimas
são
dilema
tripeiro
de
gema
Nesta,
cidade
invicta
preconceito
social
Devido
onde
a
gente
habita
sem
registo
criminal
Quase
ninguém
se
acredita
conheces
parte
do
que
sou
Com
base
na
minha
escrita,
por
mais
que
faça
rap
Ele
não
me
tira
da
esquina,
não
estou
a
falar
de
números
Por
mais
que
chova
guita,
notas
nunca
faltaram
Apontamentos
não
compram
nada,
pegava
na
caneta
Manos
no
pé
de
cabra,
não
querem
saber
de
rimas
A
noite
quando
as
crias
se
tens
crias
durante
dias
Vais
despachar
as
filas
senti-las
em
noites
frias
Ardidas
inseridas
com
conjuntos
de
adidas
Mias
aos
ouvidos
abandonas
quando
engravidas
Eu
sou
digno
dá-me
um
papel
que
eu
traço
Em
convívio
da
me
só
um
mic
e
o
espaço
Alivio
todo
nó
que
entrelaço
Escrevo
nas
estrelas
como
se
fosse
um
signo
Eu
sou
digno
dá-me
um
papel
que
eu
traço
Em
convívio
da
me
só
um
mic
e
o
espaço
Alivio
todo
nó
que
entrelaço
Escrevo
nas
estrelas
como
se
fosse
um
signo
Minha
vida
é
uma
novela
transformei-a
numa
serie
Para
poder
fazer
um
filme
se
ela
tiver
sequela
Não
me
pagaram
como
a
madie
por
que
sempre
fui
humilde
Escrevo
barras
tão
reais
que
me
querem
ver
dentro
delas
Não
decoro
os
postais
eu
ponho
o
meu
selo
nelas
E
no
fundo
decorais
o
brilho
que
trago
em
mim
Raro
como
o
marfim,
intenso
como
o
carmim
Não
redijo
pós
teus
ouvidos
este
disco
não
toca
em
baile
Rimas
são
visuais
que
cegos
sentem
o
braile
Da
lhe
sem
egos
sem
medos
não
deves
não
temes
Gregos
viram
troianos
que
esperam
que
não
eleves
A
fasquia
sem
franquia
paga
a
um
promotor
Aqui
é
locomotiva
língua
a
todo
vapor
Dei
lhe
com
alma
não
a
alma
todo
acesso
ó
lar
Todo
o
amor
na
entrega
ela
o
processo
anelar
Sonho
com
os
pés
na
lua
tego
ao
lado
do
fuse
Universo
expandiu-se
violo
o
mundo
silábico
És
estrábico
não
artista
sem
dois
Pontos
de
vista
sou
Camões
alquimista
sem
travões
Fiz
me
a
pista
emoções,
tensões
em
cada
conquista
Eu
sou
digno
dá-me
um
papel
que
eu
traço
Em
convívio
da
me
só
um
mic
e
o
espaço
Alivio
todo
nó
que
entrelaço
Escrevo
nas
estrelas
como
se
fosse
um
signo
Eu
sou
digno
dá-me
um
papel
que
eu
traço
Em
convívio
da
me
só
um
mic
e
o
espaço
Alivio
todo
nó
que
entrelaço
Escrevo
nas
estrelas
como
se
fosse
um
signo
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