Lyrics Campeiros - César Oliveira & Rogério Melo
"Olha
a
mangueira
cavalo!
Ecoa
lá
no
potreiro
Vem
se
tropando
matreiros
sobre
o
charco
do
barral
Encosta
potros
na
forma,
roncando
ventre
e
virilha
Até
que
toda
a
tropilha
mete
a
cara
no
buçal
Graxa
pingando
na
brasa,
ronco
de
mate
e
cambona
E
um
tilintar
de
choronas
lavrando
o
chão
do
galpão
E
o
movimento
da
encilha
deixa
a
cuscada
latindo
E
eu
adelgaço
meu
pingo
no
abraço
do
cinchão
Quatro
galhos
bem
atados
lá
na
grimpa
do
sabugo
Que
eu
sou
de
pechar
refugos
contra
a
estronca
da
porteira
Depois
de
bem
estrivado
sobre
o
esteio
dos
loros
Solto
um
silbido
sonoro
pra
minha
escolta
ovelheira
É
em
direção
do
rodeio
que
se
laça
terneiro
novo
E
eu
não
aprendi
no
povo
essa
ciência
campeira
Ando
sovando
cavalo,
curtindo
couro
no
basto
Bolqueando
rastro
de
casco
Benzendo
peste
e
bicheira
Saio
a
tranquito
pra
o
campo
assoviando
uma
toada
Mirando
a
estampa
encarnada
do
horizonte
fronteiro
A
barbela
com
coscorro
duetam
com
maestria
Regendo
uma
sinfonia
no
aço
branco
do
freio
Aparto
a
vaca
com
cria
é
um
mandamento
campeiro
E
a
precisão
de
campeiro
tá
no
punho
e
na
armada
Num
pealo
de
sobre
lombo
abro
pra
fora
o
picaço
E
o
terneiro
tá
no
laço
e
a
vaca
com
a
cachorrada."
1 Dueto das Invernadas
2 Linguagem, Pátria de um Povo
3 Pra Bailar de Cola Atada
4 Das Coisas Simples da Gente
5 Lampana
6 Campeiros
7 De São Borja Ao Batovi
8 Décima Dos Porteadores
9 Quando Me Perco Num Grito
10 De Quando um Mato de Bolca
11 Crescente Macharrona
12 De Estrela a Estrela
13 Erguendo a Pátria Nos Talentos
14 Das Volteadas de uma Estância - Ao Vivo
15 Romanceiro de Estrada e Posto
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