Lyrics O Céu É o Limite - Mano Brown , Rincon Sapiência , Rael , Devasto Prod , Djonga , BK
Hoje
todo
neguin'
quer
juntar
um
din'
Ver
filme
de
Ogum
e
não
de
Odin
Muitos
querem
ser
preto
como
nanquim
Sem
a
luta,
querem
a
senha
e
o
login
Portando
ouro
sem
meter
os
canos
Um
Rolex
avisando
qual
é
o
horário
Não
terei
o
privilégio
de
um
Vaticano
Se
eu
roubar,
não
vão
dizer
que
eu
sou
um
santuário
Han,
ai,
ai,
é
o
jargão
Linhas
pretas
demais
eu
escrevo
com
carvão
Vaidoso
como
um
pavão
Fechaduras
enormes,
tenho
que
ser
um
chavão
É
o
super
poder,
sobreviventes
de
uma
época
super
feroz
(ai,
ai)
Falta
muito,
mas
meu
filho
vê
as
cara
preta
Referência
de
super-herói
E
as
favela
quer
level
up,
eles
só
deram
UPP
Pode
views,
DNA,
TNT
e
não
é
o
canal
de
TV
Que
todo
irmão
em
movimento,
pode
ser
ao
mesmo
tempo
Melhor
ou
pior
de
todos
os
tempos
Somos
de
onde
as
Marias
morrem
só
Onde
os
Cristos
nascem
e
os
reis
narcos
trazem
pó,
crack,
loló
Anos
são
2000,
os
pentes
de
90
Independente
da
estação
Porra,
o
clima
sempre
esquenta
Rap
é
pra
geral,
pretos,
brancos,
ricos,
pobres
Ok,
mas
nós
sabe
qual
lado
que
morre
Então
sem
maquiagem
fiz
os
pretos
se
achar
bonito
em
frente
ao
espelho
Se
amando
do
próprio
jeito,
fazendo
do
nosso
jeito
E
nunca
de
qualquer
jeito
(jamais,
jamais)
É
desse
jeito
Deixa
os
irmãos
no
trabalho
Nepotismo
é
o
caralho
Isso
é
o
gueto
organizado
Fé
Melhor
irem
se
acostumando
Vão
ter
que
se
adaptar
Os
pretos
com
o
din'
gastando
Sem
se
preocupar
E
pra
contrariar
seus
planos
Nas
grades
não
vamos
ficar
Unidos,
se
fortificando
Ei,
quem
vem
lá
E
se
na
sua
vez
de
ser
Deus
O
mundo
todo
for
ateu?
(fudeu)
Vai
lá,
passa
a
visão,
Morfeus
(fato
é)
Esse
mundo
já
morreu
(ave)
Os
sonhadores
são,
no
máximo,
maquiadores
de
cadáver
Entre
bandeiras
dixie,
eu
sou
take
six
Enquanto
compro
cadeiras
vip
pra
assistir
o
apocalipse
Dualidade
fudida,
salva
a
traça
que
ataca
a
casta
Empaca
e
arrasta
minha
qualidade
de
vida
É
isso,
qualidade
de
vida,
bom
prêmio
Basta
de
depressão,
meu
parça,
já
sou
o
Grand
Canyon
Tu
afasta
mesmo,
os
polo
contrasta,
controla
Enquanto
eu
brindo
com
o
veneno
e
brinco
de
Han
Solo
Eu
bolo
o
plano,
os
mano,
e
canto
o
esquema
Triunfo,
se
não
for
coletivo,
é
do
sistema
Sobrevivo
ao
like,
ao
lacre,
aos
Macri,
ao
Depatri
E
abro
distância
continental,
me
chama
de
Acre
Altitude
de
cruzeiro
e
foda-se
a
vertigem
Nanã
me
disse:
Eu
também
vim
da
lama,
zica,
prefácio,
origem
Não
é
fácil,
a
sina
é
rancorosa
e
tudo
que
eu
toco
Vira
uma
foda
onde
só
a
favela
goza
Uh,
isso
aqui
é
igual
futebol,
tem
que
ter
raça
Guerra
no
Brasil
não
é
tanque,
é
terraço
Uns
mano
de
Parafal
na
caça
Se
os
cana
passa,
é
só
rajada
de
uva
passa
O
boy
me
questiona
se
me
vê
de
carro
Filha
da
puta,
nunca
me
pagou
um
cigarro
Nas
sinucas
da
vida,
eu
fui
Rui
Chapéu
É,
pra
não
rodar
igual
bola
oito
Que
nem
ela,
eu
sou
preto,
com
a
parte
branca
E
minha
parte
branca
é
a
do
português
safado
Que
estuprou
minha
ancestral
Então
falemos
de
futuro
Se
prepare
pra
ver
preto
sem
matar
e
sem
roubar
no
seu
jornal
O
povo
se
perde
na
branca
Entenderam
errado
o
ditado
ao
pó
voltaremos
Que
não
te
falte
tesão
em
viver
Já
que
o
pior
broxa
é
aquele
que
não
quer
fuder
Retrato
da
sociedade
é
o
moleque
com
IPhone
7 na
cintura
tomar
sete
tiros
Confundido
por
sete
tiras
No
sétimo
dia,
sua
coroa
ainda
chora
Se
hoje
o
gueto
é
onda,
não
tente
surfar,
bro
Vai
terminar
submerso
Perguntam
como
eu
entrei
pra
história
em
dois
anos
Deve
ser
porque
eu
botei
23
nos
versos
Melhor
irem
se
acostumando
Vão
ter
que
se
adaptar
Os
pretos
com
o
din'
gastando
Sem
se
preocupar
E
pra
contrariar
seus
planos
Nas
grades
não
vamos
ficar
Unidos,
se
fortificando
Ei,
quem
vem
lá
Hey
Porque
eu
sou
cheio
de
querer
Dinheiro
é
pouco
pra
nós
Mais
munição
e
um
motor
mais
veloz
Mais
elegância,
amor,
menos
recalque
Hmm,
viva
a
Deus,
viva
ao
funk
Minha
cara
de
ladrão
Pega
a
visão,
são
seus
olhos,
baby
Pelos
preto
e
pelas
verde
Os
negro
aqui
não
quer
só
comida
Divergências
à
parte
Uns
querem
mais
emprego,
diversão
e
arte
Eu
particularmente
quero
uma
G3
Eu
vou
de
Maseratti
e
Parafal,
2-2-3
Falo,
40
atos,
400
cavalos
Enquanto
eu
faço
amor
nos
quatro
cantos
Mil
fita
nessa
feat,
eu
amo
esse
beat
O
céu
é
o
limite,
eu
vou,
vamo'
Melhor
irem
se
acostumando
Vão
ter
que
se
adaptar
Os
pretos
com
o
din'
gastando
Sem
se
preocupar
E
pra
contrariar
seus
planos
Nas
grades
não
vamos
ficar
Unidos,
se
fortificando
Ei,
quem
vem
lá
Eu
não
sei
se
é
a
minha
cor
Ou
se
é
o
meu
jeito
de
andar
Sempre
tem
um
detector
Querendo
me
parar
E
eu
não
sei
se
é
a
minha
cor
Ou
se
é
o
meu
jeito
de
andar
Sempre
tem
um
detector
Querendo
me
parar
Comprei
um
carro
e
coloquei
aquele
"sem
parar"
Só
que
os
home'
tem
mania
de
sempre
me
parar,
parar,
parar
Comprei
um
carro
e
coloquei
aquele
"sem
parar"
Só
que
os
home'
tem
mania
de
sempre
me
parar,
parar,
parar
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