Lyrics Aguas de Marco - Emilie-Claire Barlow
A
stick,
a
stone,
it's
the
end
of
the
road
It's
the
rest
of
a
stump,
it's
a
little
alone
It's
a
sliver
of
glass,
it
is
life,
it's
the
sun
It's
the
night,
it
is
death,
it's
a
trap,
it's
a
gun
The
oak
when
it
blooms,
a
fox
in
the
brush
The
knot
of
the
wood,
the
song
of
a
thrush
The
wood
of
the
wind,
a
cliff,
a
fall
A
scratch,
a
lump,
it
is
nothing
at
all
It's
the
wind
blowing
free,
it's
the
end
of
the
slope
It's
a
beam,
it's
a
void,
it's
a
hunch,
it's
a
hope
And
the
river
bank
talks
of
the
waters
of
march
It's
the
end
of
the
strain,
it's
the
joy
in
your
heart
The
foot,
the
ground,
the
flesh
and
the
bone
The
beat
of
the
road,
a
slingshot's
stone
A
fish,
a
flash,
a
silvery
glow
A
fight,
a
bet,
the
range
of
a
bow
The
bed
of
the
well,
the
end
of
the
line
The
dismay
in
the
face,
it's
a
loss,
it's
a
find
A
spear,
a
spike,
a
point,
a
nail
A
drip,
a
drop,
the
end
of
the
tale
A
truckload
of
bricks
in
the
soft
morning
light
The
shot
of
the
gun
in
the
dead
of
the
night
A
mile,
a
must,
a
thrust,
a
bump
It's
a
girl,
it's
a
rhyme,
it's
a
cold,
it's
the
mumps
The
plan
of
the
house,
the
body
in
bed
And
the
car
that
got
stuck,
it's
the
mud,
it's
the
mud
A
float,
a
drift,
a
flight,
a
wing
A
hawk,
a
quail,
the
promise
of
spring
And
the
river
bank
talks
of
the
waters
of
march
It's
the
promise
of
life,
it's
the
joy
in
your
heart
É
pau,
é
pedra,
é
o
fim
do
caminho
É
o
resto
de
toco,
pouco
sozinho
Caco
de
vidro,
é
a
vida,
é
o
sol
É
noite,
é
a
morte,
é
laço,
é
o
anzol
É
peroba
do
campo,
um
nó
na
madeira
Caingá
Candeia,
é
o
Matinta
Pereira
É
madeira
de
vento,
tombo
da
ribanceira
É
o
mistério
profundo,
é
o
queira
ou
não
queira
É
o
vento
ventando,
fim
da
ladeira
É
a
viga,
é
o
vão,
festa
da
cumeeira
É
a
chuva
chovendo,
é
a
conversa
ribeira
Das
águas
de
março,
é
o
fim
da
canseira
É
o
pé,
é
o
chão,
é
a
marcha
estradeira
Passarinho
na
mão,
pedra
de
atiradeira
É
uma
ave
no
céu,
é
uma
ave
no
chão
É
um
regato,
é
uma
fonte,
pedaço
de
pão
Fundo
do
poço,
fim
do
caminho
No
rosto
o
desgosto,
é
um
pouco
sozinho
É
um
estrepe,
é
um
prego
É
uma
ponte,
é
um
conto
Pingo
pingando,
é
uma
conta,
é
um
ponto
É
um
peixe,
é
um
gesto,
é
uma
prata
brilhando
É
a
luz
da
manhã,
tijolo
chegando
Lenha,
dia,
fim
da
picada
Garrafa
de
cana,
estilhaço
na
estrada
Projeto
da
casa,
corpo
na
cama
É
o
carro
enguiçado,
é
a
lama,
é
a
lama
É
um
passo,
é
uma
ponte,
é
um
sapo,
é
uma
rã
É
um
resto
de
mato
na
luz
da
manhã
São
as
águas
de
março
fechando
o
verão
É
a
promessa
de
vida
é
no
teu
coração
É
uma
cobra,
é
um
pau,
João,
José
É
um
espinho
na
mão,
é
um
corte
no
pé
São
as
águas
de
março
fechando
o
verão
É
a
promessa
de
vida
é
no
teu
coração
É
uma
cobra,
é
um
pau,
João,
José
É
um
espinho
na
mão,
é
um
corte
no
pé
São
as
águas
de
março
fechando
o
verão
É
a
promessa
de
vida
é
no
teu
coração
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