Lyrics Zerovinteum - Planet Hemp , Fernanda Abreu
Rio!
Cidade-desespero
A
vida
é
boa,
mas
só
vive
bem
quem
não
tem
medo
De
olho
aberto,
malandragem
não
tem
dó
Rio
de
Janeiro,
cidade
hardcore
E
arrastão
na
praia
não
tem
problema
algum
Chacina
de
menores,
aqui,
zero-vinte-e-um
Polícia,
cocaína,
Comando
Vermelho
Sarajevo
é
brincadeira,
aqui
é
o
Rio
de
Janeiro
Rio
de
Janeiro,
demorou,
é
agora
Pra
se
virar
tem
que
aprender
na
rua
O
que
não
se
aprende
na
escola
Segurança
é
subjetiva
O
melhor
é
ficar
com
um
olho
no
padre
e
outro
na
missa
Chacinas
acontecem
sob
um
calor
inominável
Beleza
convive
lado
a
lado,
com
um
dia
a
dia
miserável
Mesmo
assim,
não
troco
por
lugar
algum
Já
disse:
Este
é
o
meu
lar
Aqui,
zero-vinte-e-um
Cuidado
pra
não
se
queimar
na
praia
do
arrastão
Ha-ha-ha,
é
o
Rio
de
Janeiro
A
cidade
é
maravilhosa,
mas
se
liga,
meu
irmão
Ha-ha-ha,
é
o
Rio
de
Janeiro
Aqui,
fazem
sua
segurança
assassinando
menor
Ha-ha-ha,
é
o
Rio
de
Janeiro
Então,
fica
de
olho
aberto,
malandragem
não
tem
dó
Ha-ha-ha,
é
o
Rio
de
Janeiro
É
muito
fácil
falar
de
coisas
tão
belas
De
frente
pro
mar,
mas
de
costas
pra
favela
De
lá
de
cima,
o
que
se
vê
é
um
enorme
mar
de
sangue
Chacinas
brutais,
e
uma
porrada
de
gangue
O
Pão
de
Açúcar
de
lá,
o
Diabo
amassou
Esse
é
o
Rio
E,
se
você
não
conhece,
bacana
(Pow,
pow,
pow!)
Tome
cuidado,
as
aparências
enganam
Aqui
a
lei
do
silêncio
fala
mais
alto
(Fala
mais
alto!)
Te
calam
por
bem
ou
vai
pro
mato
Mas,
de
repente,
invadem
a
minha
área,
todos
fardados
Eu
tô
ficando
louco,
ou
tem
alguma
coisa
errada?
Brincando
com
a
vida
do
povo,
então,
se
liga
na
parada
Porque,
hoje,
ninguém
sabe,
ninguém
viu
Um
dia,
alguns
se
cansam
e
pow!
Guerra
civil
Mas
como
diz
o
ditado:
Quando
um
não
quer,
dois
não
brigam
Mas
já
que
′cê
tá
pedindo,
segura
a
ira
Porque
a
cabeça
é
fria,
mas
o
sangue
não
é
de
barata
Esse
é
o
Rio,
mermão
É,
o
veneno
da
lata
Veneno
da
lata
Da
lata
Ho,
ho,
ho,
ho!,
faz
o
Papai
Noel
Pow,
pow,
pow,
pow!
E
nego
não
vai
pro
céu
Vejo
V
de
Vendetta,
lírica
bereta
Black
Alien
e
família,
soem
as
trombetas
Tomando
de
assalto
a
cidade
que
brilha
Mãos
ao
alto,
vamos
dançar
a
quadrilha
288
é
formação
de
quadrilha
Nome:
Gustavo
Ribeiro,
a
descrição
do
elemento
Primeiro,
é
o
olho
vermelho,
na
mente,
no
momento
Como
diz
o
Bispo:
Eu
sou
artista,
esse
é
meu
lixo
Acesso
ao
som
restrito,
ao
perito
O
dialeto,
se
dito,
é
um
perigo,
amigo
Para
o
consumo
da
alma
sem
abrigo
O
ritmo
e
a
raiva,
a
raiva
e
o
ritmo
E
sobre
o
abismo,
sem
ismos,
eu
cismo
Vou
ao
silo
e
toco
o
sino
Cuidado
pra
não
se
queimar
na
praia
do
arrastão
Ha-ha-ha,
é
o
Rio
de
Janeiro
A
cidade
é
maravilhosa,
mas
se
liga,
meu
irmão
Ha-ha-ha,
é
o
Rio
de
Janeiro
Aqui,
fazem
sua
segurança
assassinando
menor
Ha-ha-ha,
é
o
Rio
de
Janeiro
Então,
fica
de
olho
aberto,
malandragem
não
tem
dó
Ha-ha-ha,
é
o
Rio
de
Janeiro
Seu
Gilberto
Cardoso
dos
Santos,
Dona
Jane,
Lucilete
Silva
Santos
Descansem
em
paz,
descansem
em
paz
Fábio
Pinheiro
Lau,
Joacir
Medeiros,
Guaracy
Rodrigues
Hélio
de
Souza
Santos,
Lucineia,
Núbia,
Paulo
Roberto
Ferreira,
Adalberto
de
Souza
Descansem
em
paz
Cláudio
Feliciano,
Lúcio
e
Paulo
Cesar
Soares,
Cléber
Alves
Amarildo
Baiense,
Edmílson
Rocha,
José
dos
Santos
E
sobre
o
abismo,
zero-vinte-e-um
Vigário
Geral
É,
Rio
de
Janeiro
Rio
de
Janeiro!
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