Forfun - Eremita Moderno Lyrics

Lyrics Eremita Moderno - Forfun



Antropologicamente falando
É interessante ingerir alimentos que contenham corante
Criar imagens de deuses com formas de elefante
Não cortar o cabelo quando a lua é minguante
Simpatizante do sistema que simula flagrante
Palavra escandinava que tem consoante
Refletir sobre isso tudo do alto de um mirante
bem disse Raul: Metamorfose ambulante
Suponhamos que eu jogue uma pedra num rio
E essa pedra assuste um peixe que saia saindo
Quanto à ordem natural e ao que chamamos destino
Estaria participando ou estaria interferindo?
Trajava sunga, e nunca usará um terno
Pensava ser um eremita moderno
Dizia: Ao reino da alegria eu me entrego
Porque aqui jaz o cadáver do meu ego
Desencontros e encontros no teatro do acaso
superfície no profundo, e um fundo no que é raso
A sincronicidade unifica o que é distante
Nascimentos e partidas num mesmo instante
Novos Baianos, Funk Melody, Eletroprog
Blocos de rua, folclore e rodas de hardcore
Biologia, história antiga, mecânica quântica
Cerveja de boteco e a flora da Mata Atlântica
Somos um pouco de tudo, e muito de cada pouco
O espaço vazio de um polígono oco
Somos os pingos da chuva e a água dentro do coco
O suspiro de alívio, quando passado o sufoco
Trajava sunga, e nunca usará um terno
Pensava ser um eremita moderno
Dizia: Ao reino da alegria eu me entrego
Porque aqui jaz o cadáver do meu ego
Trajava sunga, e nunca usará um terno
Pensava ser um eremita moderno
Dizia: Ao reino da alegria eu me entrego
Porque aqui jaz o cadáver do meu ego



Writer(s): Danilo Ferreira Alves Cutrim, Nicolas Christ Fassano Cesar, Rodrigo Ferreira Costa, Vitor Isensee E Sa


Forfun - Polisenso
Album Polisenso
date of release
15-11-2008




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