Lyrics Canção do Beijinho - Herman José
Ai
rapariga,
rapariga,
rapariga
Que
só
dizes
disparates,
disparates,
disparates
E
tanta
asneira,
tanta
asneira,
tanta
asneira
Que
p'ra
tirar
tanta
asneira
não
chegam
cem
alicates.
Mas
tu
não
sabes,
tu
não
sabes,
tu
não
sabes
Que
isso
de
dar
um
bei
jinho
já
é
um
costume
antigo
Oh
quem
te
disse,
quem
te
disse,
quem
te
disse
Que
lá
por
dares
um
bei
jinho
tinhas
de
casar
comigo?
- Ó
chega
cá...
- Não
vou.
- Tu
és
tão
linda...
- Pois
sou.
- Dá-me
um
bei
jinho...
- Não
dou.
Interesseira,
convencida,
ignorante,
foragida,
Sua
burra,
és
a
miúda
mais
palerma,
camelóide
que
eu
já
vi,
Mas
por
que
raio
é
que
tu
queres
os
beijinhos
só
p'ra
ti?
Ora
dá
cá
um
e
a
seguir
dá
outro,
Depois
dá
mais
um
que
só
dois
é
pouco
Ai
eu
gosto
tanto
e
é
tão
docinho
E
no
entretanto
dá
mais
um
beijinho.
Ai
rapariga,
rapariga,
rapariga,
Dás-me
cabo
do
miolo,
p'ra
te
levar
com
cantigas.
Ai
mas
que
coisa,
mas
que
coisa,
mas
que
coisa,
Diz
lá
por
que
é
que
não
és
como
as
outras
raparigas.
Quando
eu
pergunto
se
elas
me
dão
um
beijinho,
Dão-me
tantos,
tantos,
tantos,
que
parecem
não
ter
fim
E
tu
agora
estás
com
tanta
esquisitice
Que
qualquer
dia
já
queres
e
não
sabes
mais
de
mim.
- Dás
ou
não
dás?
- Não
e
não.
- Então
dou
eu...
- Oh!
isso
não.
- Dá-me
um
beijinho...
- Não
dou
não.
Não
dás
porquê,
sua
esganada,
egoísta,
malcriada,
Sua
parva,
só
se
pensas
que
eu
acaso
tenho
a
barba
mal
cortada
E
vê
lá
se
tens
receio
que
a
boca
fique
arranhada.
Refrão
- Então
vá
lá...
- Já
disse.
- Eu
faço
força...
- Oh!
que
parvoíce.
- Dá-me
um
beijinho...
- Que
chatice...
Analfabruta,
pestilenta,
hipocondríaca,
avarenta,
bexigosa,
Vou
comprar
um
dicionário
que
só
tenha
nomes
feios
Que
é
p'ra
eu
tos
chamar
todos
até
teres
os
ouvidos
cheios...
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