Lyrics '98 - NERVE
Esta
noite
vi
a
porta
do
quarto
a
abrir
sozinha
E
eu
não
acredito
em
espíritos,
Então
resta-me
aceitar
que
estou
a
variar
da
pinha.
Escreve
o
que
eu
digo,
Antes
destes
episódios
serem
norma,
hei-de
dar
o
nó
na
corda.
Beija
a
minha
pele
morta.
Engole
o
sapo
e
coroa-me
a
carcaça.
Inglória
vénia
ao
novo
rei-cadáver.
Bastarda
justiça
poética.
Trasladação
para
túmulo
em
praça
pública,
Numa
clara
póstuma
homenagem
cínica
dessa
fisgada
escória.
Eu
não
pertenço
à
corja
de
ignorantes,
Só
que
a
suposta
escola
intelectualóide
enoja-me.
Marcho
contra
o
cor-de-rosa.
Conheço
a
derrota
pela
alvorada
mas,
quando
o
sol
morre,
o
monstro
mostra-se.
Mãe,
estou
mal
na
escola.
A
malta
goza
quando
as
minhas
órbitas
ganham
espinhos
de
dentro
da
carne
para
fora.
– Ignora,
filho.
Ter
um
demónio
interior
está
na
moda.
Asas
a
sair
das
costas
é
perfeitamente
normal,
agora.
São
os
noventas.
– E
eu
a
moldar
uma
alma
torta,
Vidrado
na
música
de
ódio
que
o
meu
irmão
mais
velho
me
mostra.
Agora
ó
para
mim,
de
cara
escondida
atrás
da
gola
do
casaco.
Figura
esguia,
na
noite
fria,
acampado
à
porta.
Tão
hipócrita.
Declaro
que
nada
importa
enquanto
estendo
as
mãos
às
nuvens,
Em
súplica,
à
espera
que
do
céu
caiam
notas.
Sai
um
vodka,
para
a
solitária
celebração.
Não
sou
nenhum
napoleão,
não
tenho
tropas.
Entendo
tanto
de
armas
como
de
motas.
Não
sou
dono
da
resposta
para
"a
que
horas
dá
hoje
a
bola".
Sempre
fui
o
que
ficou
de
fora.
Nunca
soube
como
se
joga.
Mas
sei
dedilhar
um
clitóris
que
nem
um
Paredes
na
guitarra
E
também
não
sei
como
se
toca.
Album
'Trabalho & Conhaque' ou 'A Vida Não Presta & Ninguém Merece a Tua Confiança' (T&C/AVNP&NMTC)
date of release
28-09-2015
1 Cidade Perfeita
2 Pontapé de Boas-Vindas
3 Trabalho
4 Coincidências
5 Monstro Social
6 Surpresa Cabrão
7 Óbvio
8 Nós e Laços
9 Gainsbourg
10 '98
11 Subtítulo
12 Cartas Como o Gambit
13 Conhaque
14 Lenda
Attention! Feel free to leave feedback.