Os Monarcas - Cheiro de Galpão / Vaneira Grossa - Ao Vivo Lyrics

Lyrics Cheiro de Galpão / Vaneira Grossa - Ao Vivo - Os Monarcas




Esta vaneira tem um cheiro de galpão
Que reacende o meu olfato de guri
É pau-de-fogo da memória dos fogões
Essência bugra que me trouxe até aqui
Essa vaneira tem um cheiro chimarrão
De seiva xucra derramada no braseiro
Quando a fumaça do angico se mistura
Com um odor de figueirilha no palheiro
Quando a fumaça do angico se mistura
Com um odor de figueirilha no palheiro
Esta vaneira tem um quê de quero mais
Que reativa um paladar que foi meu
Relembra a rapa da panela que furou
E no cantinho da memória se perdeu
Essa vaneira tem sabor de araçá
Jabuticaba, guabiroba, ariticum
Por isso lembro o tempo bueno de piá
Enlambuzado de pitanga e guabijú
Por isso lembro o tempo bueno de piá
Enlambuzado de pitanga e guabijú
Oh, que era tempinho bom
Esta vaneira tem o dom de reviver
Fazer as cores que o tempo desbotou
Sentir as formas que o tato esqueceu
E ser de novo o que eu fui e não sou
Esta vaneira tem um quê de nostalgia
Que traz de volta o romantismo do cantor
Revigorando um coração que endureceu
E não queria mais ouvir falar de amor
Revigorando um coração que endureceu
E não queria mais ouvir falar de amor
Essa vaneira é antiga e vem da fronteira
O autor não se sabe, mas é de primeira
Me toque a vaneira grossa, me apinchou na sala
Num trote de guapo a gaitita me embala
E não existe mais grossa que esta vaneira
Na manhã do ganso vou na polvadeira
Menina, dance comigo que é do meu agrado
A vaneira grossa do jeitão largado
Recordo os tempos passados que morei na roça
Vovô tocava a vaneira grossa
Hoje os tempos mudaram, ficou a saudade
Mas trouxe a vaneira morar na cidade



Writer(s): João A. Dos Santos, Neneco, Nilo Brum, Sérgio Rosa


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