Lyrics 1995/1998/2001 - Parteum
Fim
do
silêncio,
em
rara
forma,
Feito
a
estrutura
da
rima.
Ano
sabático,
vital;
Observo
aqui
de
cima
a
dança
dos
egocêntricos.
O
vento
que
me
leva
traz
de
volta
na
hora
certa.
Grito
de
alerta,
Gonzaguinha.
A
porta
que
define
o
caso,
emperra
O
texto
que
aqui
recito
encerra
qualquer
nebulosidade.
Deslizo
pela
cidade
em
quantro
rodas,
dois
eixos
e
a
madeira.
A
chuva
é
passageira,
eu
sou
pra
sempre.
"Eu
não
sei...
Não
sei
o
que
pensar."
Tenho
um
bolso
cheio
de
sonhos,
Outro
repleto
de
interrogações.
Não
sei
qual
pesa
mais.
Escrevo
ainda
mais
depois
que
a
prova
acaba.
Emoções
na
ponta
da
caneta
ou
no
bico
da
impressora,
mudando
a
cor
da
folha.
Síntese
à
louca
analogia
de
Jacó,
ou
à
furia
do
homem
só
que
não
quer
mais
ficar
na
ilha.
Respeito
plena
pilha
de
livros
que
salvam
almas.
A
mente
quando
acalma
é
dócil.
Meu
coração
pilota,
o
verso
é
como
o
ônibus
que
lota
antes
mesmo
de
sair
do
ponto
final
do
circular.
Ando
mais
devagar
quando
me
atraso,
pouco
caso,
juvenil
ou
cansaço.
A
dúvida
me
ama,
tenho
laços
com
outras
mulheres.
Mal
me
quer,
bem
me
quer,
de
boné,
"Lmoushin"
"É
o
único
modo
de
encontrar
uma
explicação.
É
nisso
que
precisa
acreditar.
Eu
não
tô
interessado
em
nenhum
teste."
De
volta
ao
4624476H,
ouvi
que
o
mundo
é
meu
por
um
minuto.
Passei
tempos
em
luto
sem
sequer
tocar
teclado
e
microfone.
Me
chamam
pelo
nome,
mas
não
me
conhecem.
Me
abraçam
quando
chego,
mas
se
perdem.
Defendo
teses
em
poucos
parágrafos,
cenógrafo
do
verbo
iluminado,
Polído
feito
pedras
no
período
neolítico.
Mudanças
no
algorítmo
que
explica
cada
emoção.
Critico
quem
me
quer
ignorante,
tente
ser
relevante.
Entenda
que
o
papel
aceita
tudo,
até
mentira.
O
jogo
vira,
eu
meço
a
ira
da
oposição
no
olho.
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