Lyrics Noiz É Nêgo - Pentagono
Noiz
é
negô
Beat
o
pai
do
nagô
Filhos
desse
Brasil
Todos
com
o
pé
na
cor
Quem
caiu,
quem
morreu,
quem
sofreu,
quem
viveu
Já
nasceu
nagô
O
toque
do
tambor
de
Ogan
Batuque
canto
de
louvor
O
sol
se
refaz
na
manhã
E
aquece
sem
distinguir
sua
cor
Então
levanta,
se
apronta
Só
reclamar
não
adianta
Todos
somos
do
mesmo
lugar
Queremos
tirar
o
nó
da
garganta
Nossa
vontade
é
tanta
Sonho
de
batalhador
Viver
num
país
que
garanta
Diminuir
sua
dor
Terra
não
só
pra
quem
planta
Divisão
pra
morador
Na
condição
que
se
encontra
Vemos
que
pouco
mudou
Nossa
responsa,
militância
Vem
da
luta
de
Zumbi
Esperança
que
não
cansa
Por
isso
nunca
desisti
Por
ganancia
Nossa
herança
Até
hoje
é
não
sucumbir
A
distancia
a
gente
alcança
Enquanto
eu
puder
repetir
Noiz
é
negô
Beat
o
pai
do
nagô
Filhos
desse
Brasil
Todos
com
o
pé
na
cor
Quem
caiu,
quem
morreu,
quem
sofreu,
quem
viveu
Já
nasceu
nagô
(Preto
do
gueto
não
tem
preconceito)
Nós
somos
filhos
dessa
terra
Que
seus
heróis
não
considera
Que
muitos
morreu
na
merda
E
a
burguesia
ainda
impera
Informação
vem
na
miguela
Limitada
pela
tela
Escrita
e
vista
ao
modo
dela
E
regida
não
a
capela
Mas
quem
Foi
Marighella
ou
Antônio
Conselheiro
Lampião
e
todos
pião
trabalhador
brasileiro
Que
sempre
em
meio
ao
puteiro
Tem
dignidade
primeiro
Saiba
que
herói
verdadeiro
tá
bem
em
frente
ao
espelho
Ele
não
foi
bandeirante
E
mesmo
ao
menos
instante
Ele
é
nativo
imigrante
Com
ideal
semelhante
Ele
é
Pé
no
chão,
é
trabalho,
ele
é
gueto
Ele
é
índio,
ele
é
pardo
É
pensamento
de
preto
Noiz
é
negô
Beat
o
pai
do
nagô
Filhos
desse
Brasil
Todos
com
o
pé
na
cor
Quem
caiu,
quem
morreu,
quem
sofreu,
quem
viveu
Já
nasceu
nagô
(Preto
do
gueto
não
tem
preconceito)
O
batuque
da
senzala
Que
entrou
na
sua
sala
A
voz
que
não
se
cala
Abala
quem
quer
esconder
Então
fala
pra
eles
saber
Que
a
gente
sabe
Da
segregação
que
existe
A
gente
sabe
Mas
não
desiste,
sempre
na
luta
Povo
(????)
que
vê
a
culpa
E
põe
a
disputa
na
cor
A
desculpa
pra
tentar
confundir
Essa
mistura
que
sente
na
pele
o
abuso
Criolo,
moreno,
mulato,
índio,
caboclo,
cafuzo
Não
podemos
fingir
que
nos
esquecemos
Não
vamos
omitir
o
que
os
ancestrais
sofreram
Pra
você
seguir
e
o
mano
se
libertar
Pra
mina
poder
sorrir
Quando
o
tambor
tocar.
Noiz
é
negô
Beat
o
pai
do
nagô
Filhos
desse
Brasil
Todos
com
o
pé
na
cor
Quem
caiu,
quem
morreu,
quem
sofreu,
quem
viveu
Já
nasceu
nagô
(Preto
do
gueto
do
gueto
não
tem
preconceito)
Noiz
é
negô
Beat
o
pai
do
nagô
Filhos
desse
Brasil
Todos
com
o
pé
na
cor
Quem
caiu,
quem
morreu,
quem
sofreu,
quem
viveu
Já
nasceu
nagô
Preto
do
gueto
não
tem
preconceito
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