Lyrics Aboio - Rapadura
Vejo
bem
longe
um
pedaço
de
céu
No
horizonte,
ainda
me
sinto
só
É
tão
distante
e
tão
perto
de
deus
Quem
sabe
alcance
Algum
lugar
ao
sol
São
milhares
de
zonas
rurais
Se
espalhando
pelas
capitais
Coração
cheio
de
fé
e
talvez
Toda
essa
gente
nem
retorne
mais
Dando
adeus
a
suas
terras
natais
Dias
melhores
irão
se
abrir
Alcançar
o
sonho
e
viver
em
paz
É
o
que
todos
querem
no
fim
Que
faz
girar
a
engrenagem
tá
fora
do
eixo
Sofre
impacto
contraditório
eu
me
pergunto
como
Seres
de
luz
que
geram
energia
ganham
donos
Não
há
respeito
ao
pacto
migratório
da
ONU
Refugiados
em
pauta,
mão
de
obra
barata
Desumanidade
em
alta
com
aqueles
que
vêm
Ninguém
veio
aqui
roubar
o
emprego
de
ninguém
Cês
querem
viver
bem
e
nós
queremos
também
Pois
todo
dia
é
falta
de
empatia
ao
próximo
Como
tantas
famílias
que
foram
do
México
A
vida
não
vale
nada
em
solo
inóspito
Ninguém
saiu
de
casa
pra
ser
animal
doméstico
É
Renato,
aqui
tá
Russo,
separam
pais
e
filhos
O
tempo
é
perdido,
a
luta
selvagem
pra
ser
feliz
E
reajo
por
impulsos
Como
esse
mundo
compartilha
rebeldia
de
sorrir
fora
do
meu
país
Eu
trago
a
guerra
em
meu
interior
(interior)
Buscando
a
paz
de
um
mundo
exterior
(exterior)
Eu
trago
a
guerra
em
meu
interior
(interior)
Buscando
a
paz
de
um
mundo
exterior
Eles
vão
te
negar
o
direito
de
existir
E
já
não
lembram
que
roubaram
quase
tudo
do
nosso
lar
Tivemos
que
partir
E
agora
erguem
muros
pra
não
enxergar
(vou
derrubar)
Vejo
bem
longe
um
pedaço
de
céu
No
horizonte,
ainda
me
sinto
só
É
tão
distante
e
tão
perto
de
Deus
Quem
sabe
alcance
Algum
lugar
ao
sol
São
milhares
de
zonas
rurais
Se
espalhando
pelas
capitais
Coração
cheio
de
fé
e
talvez
Toda
essa
gente
nem
retorne
mais
Dando
adeus
a
suas
terras
natais
Dias
melhores
irão
se
abrir
Alcançar
o
sonho
e
viver
em
paz
É
o
que
todos
querem
no
fim
Imigrantes
são
olhados
e
tratados
como
lixo
dentro
do
metrô
Arrogantes
não
me
enxergam
semelhantes
Pois
se
acham
evoluídos
desse
nicho
que
é
tão
retrô
Num
abrigo
clandestino
O
destino
é
escrito
Sobre
o
abismo
do
oprimido
e
do
opressor
Ergue
um
muro
intransponível
A
fronteira
mais
difícil
São
os
estados
desunidos
a
falta
de
amor
E
tu
faz
um
favor
Quem
faz
tudo
mover
Enfrenta
a
migração
Só
pra
desenvolver
Subo
a
grande
nação
O
que
mais
vai
devolver
Além
de
ingratidão
A
escravidão
manter
Ou
estender
a
mão
Todos
só
querem
comer
beber
e
ter
prazer
no
seu
lazer
Porque
é
o
mínimo
E
não
apenas
sobreviver
fazer
valer
poder
dizer
que
viver
é
digno
Eu
trago
a
guerra
em
meu
interior
(interior)
Buscando
a
paz
de
um
mundo
exterior
(exterior)
Eu
trago
a
guerra
em
meu
interior
(interior)
Buscando
a
paz
de
um
mundo
exterior
Eles
vão
te
negar
o
direito
de
existir
E
já
não
lembram
que
roubaram
quase
tudo
do
nosso
lar
Tivemos
que
partir
E
agora
erguem
muros
pra
não
enxergar
(vou
derrubar)
Todos
os
dias
milhares
de
pessoas
deixam
suas
casas
Não
porque
querem,
mas
porque
precisam
Seja
pela
fome
ou
pela
guerra
Pela
honra
ou
pela
terra
E
esses
países
que
fecham
suas
portas
Nem
se
importam
com
as
pessoas
mortas
São
os
mesmos
países
que
colonizaram
e
escravizaram
esses
povos
E
que
fomentam
o
conflito
nessas
regiões
Por
interesse
próprio
Se
afogam
na
ganância
Mergulham
na
intolerância
E
com
muita
arrogância
Fogem
da
consequência
Coincidência,
hã?
Não
não,
num
é
coincidência
Tanta
gente
enfrentar
grandes
distâncias
Em
circunstâncias
e
condições
precárias
Arrancando
suas
raízes
e
deixando
cicatrizes
hereditárias
Essa
causa
não
é
só
deles,
é
uma
questão
humanitária
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