Lyrics Meu Ceará - Rapadura
(Oh!
Deus,
perdoe
esse
pobre
coitado
Que
de
joelhos
rezou
um
bocado
Pedindo
pra
chuva
cair
sem
parar
Desculpe
eu
pedir
a
toda
hora
Pra
chegar
o
inverno
Desculpe
eu
pedir
para
acabar
com
inferno
Que
sempre
queima
o
meu
Ceará)
Sou
mandacaru,
enfrento
a
seca
Sou
pior
que
esses
males
Sombra
de
juazeiro
Assombra
eles
nesse
etimaile
Mister
M.
no
mais
Mente
e
masca
e
freestyle
Muda
a
modalidade,
mc
miserável
hikaiss
(Hoo!)
Rimo
difícil
E
faço
parecer
fácil
Sai
do
edifício
Pede
ciço
Para
sair
vivo
do
nosso
cangaço
Que
cês
querem
ver?
(sangue!)
Sangue
preto
não
estanca
enterra
Branca
igual
a
lama
de
mangue
Paga
de
gangstar
De
corrente
chei
de
muganga
Sabe
de
nada
inocente
Sou
cria
da
sá
piranga
Suricate
seboso,
vomita
letra
e
ainda
manga
Nordeste
veste
né
camiseta
Arregacem
minhas
mangas
Só
falar
água
e
merda
É
muito
cocô
pro
cocó
(Quem
derá
ser
um
peixe)
Morreu
no
próprio
gogo
Tão
nessa
de
ser
melhor
Tão
tomem
o
meu
pior
Eu
sumi
e
vou
ter
maior
Pra
ser
eterno
igual
Belchior
Amelim
é
de
nardo
é
o
Pessoal
do
ceará
Sou
cidadão
instigado
Jamais
pago
pelo
jabá
Cuspo
fogo
na
terra
e
no
ar
Como
o
dragão
do
mar
Cada
linha
estenso
lotado
ma
Como
bill
circular
Sua
carreira
é
uma
droga
Interminal
igual
a
papicool
Só
fala
em
armas
e
vajota
Legal
mas
só
tem
papo
e
cool
Caía
no
pirambu
Cai
tua
mascara
papangu
Em
meio
ao
lixo
musical
Resistem
igual
ao
jucurosul
Rep
no
mic,
põe
as
mãos
pro
ar
(O
meu
ceará)
O
verso
livre
como
o
carcará
(O
meu
ceará)
O
nordeste
rima
sem
o
seu
alvará
(O
meu
ceará)
O
agreste
livre
ninguém
vai
parar
(O
meu
ceará)
Rep
no
mic,
põe
as
mãos
pro
ar
(O
meu
ceará)
O
verso
livre
como
o
carcará
(O
meu
ceará)
O
nordeste
rima
sem
o
seu
alvará
(O
meu
ceará)
(O
melhor
speed
flow
que
se
ouviu
vem
do
ceará)
O
boneco
exótico
De
sotaque
robótico
É
tão
foda
que
A
copia
nem
chega
aos
pés
do
protótipo
Imitar
gringo
né
ótimo
Esteriótipo
inóspito
Desconhecer
teu
estadão
Atestado
de
óbto
Chapéu
de
palha
é
lógico
mágico
de
oroz
Prete
atrapalha
o
tiro
De
letra
igual
Raquel
de
Queiroz
Do
Chico
quanto
Anísio
Improviso
o
riso
mo
boss
Não
entendeu
diesel
A
patativa
sextina
é
veloz
Rep
novo
virou
o
jogo
Eu
sou
clássico
em
castelão
Tão
sábio
quanto
o
vovô
Voraz
igual
o
leão
Se
rima
é
campeonato
JB6
é
o
campeão
é
o
campeão
Eterno
lampião
E
o
rei
de
você
esse
curva
ao
pião
Sem
tablet
wi-fi
Minha
obra
e
obra
é
mobral
Até
Albert
Einstein
Estudou
minha
sobra
em
sobral
O
gênio
como
se
vão
Me
enfrente
se
for
o
tal
Rep,
rep
de
flow
tal
Campo
e
cobra
coral
Ai
dentro,
é,
aqui
é
mortal
Não
se
ache
mais
Só
porque
foi
no
CTN
Firmo
espinhaço
de
arte
Para
ser
MC
na
ATN
Tua
punch
vai
te
punir
Poesia
é
maria
da
penha
Viviane
sucuri
na
arena
Lei
maria
da
lenha
Sou
lunga
para
ignorante
Já
não
tenho
ido
para
tanta
conversa
Não
canta
resmunga
Ta
fora
do
tom
Cavalcante
E
ainda
acha
que
é
boa
peça
Pense
num
grande
encontro
Se
junta
uma
ruma
de
cabeça
dessa
Tu
quer
poesia
é
com
rapadura
Duvida
pergunta
para
o
Bráulio
Bessa
Tu
quer
faz
me
rir
Eu
tenho
amigo
eu
sou
rico
Sorrindo
tipo
Tirullipa
Já
que
deputado
é
tudo
safado
Por
quê
que
o
palhaço
é
o
tiririca
Doquinha
quantos
coxinhas
Que
servem
carniça
e
Oligarquia
Manda
o
caminhão
de
madeira
maciça
Para
as
autarquias
e
as
monarquias
Rep
no
mic,
põe
as
mãos
pro
ar
(O
meu
ceará)
O
verso
livre
como
o
carcará
(O
meu
ceará)
O
nordeste
rima
sem
o
seu
alvará
(O
meu
ceará)
O
agreste
livre
ninguém
vai
parar
(O
meu
ceará)
Rep
no
mic,
põe
as
mãos
pro
ar
(O
meu
ceará)
O
verso
livre
como
o
carcará
(O
meu
ceará)
O
nordeste
rima
sem
o
seu
alvará
(O
meu
ceará)
(O
melhor
speed
flow
que
se
ouviu
vem
do
ceará)
Itapipoca
e
versa
e
prosa
Nordeste
site
faz
juiz
De
crato
a
crateús,
pacajus
a
viçosa
Outrora
em
timbaúba
em
tianguá
Ubajara
para
granja
De
pau-de-arara
Na
estrada
de
carnaúba
De
manipura
eu
vim
Em
lagoa
seca
eu
sou
residente
Conjunto
palmeiras
em
novo
oriente
Maracanaú
e
acarapuci
e
moduvi
Marancaú,
bom
jardim
A
minha
terra
né
planta
é
plena
E
qualquer
letra
vai
ficar
pequena
Pois
o
meu
amor
por
ti
não
vai
ter
fim
Rep
no
mic,
põe
as
mãos
pro
ar
(O
meu
ceará)
O
verso
livre
como
o
carcará
(O
meu
ceará)
O
nordeste
rima
sem
o
seu
alvará
(O
meu
ceará)
O
agreste
livre
ninguém
vai
parar
(O
meu
ceará)
Rep
no
mic,
põe
as
mãos
pro
ar
(O
meu
ceará)
O
verso
livre
como
o
carcará
(O
meu
ceará)
O
nordeste
rima
sem
o
seu
alvará
(O
meu
ceará)
(O
melhor
speed
flow
que
se
ouviu
vem
do
ceará)
(Eu
sou
brasileiro
filho
do
Nordeste,
sou
cabra
da
peste,
sou
do
ceará)
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