Lyrics Eu - Rashid , Srta. Paola
Preciso
falar
sério
agora
Sério,
bora
E
é
mais
comigo
do
que
com
quem
tá
lá
fora
Há
anos
eu
adio
essa
conversa
Não
é
papo
de
primeira
diss
É
papo
de
de
quem
mesmo
sem
saber
de
onde
começa
De
primeira
diz:
não
seja
covarde
É
clichê
mas
nunca
é
tarde
Boa
parte
da
minha
carreira
eu
tive
Medo
de
ser
eu
mesmo
e
ser
pouco
pro
rap
O
que
eu
oferecer,
inseguro
com
as
minhas
rimas
Uma
vez
me
ridicularizaram
e
aquilo
enterrou
minha
autoestima
Do
jeito
à
voz
era
tudo
ruim
Queria
ser
os
outros,
mas
eu
nunca
fui
ninguém
além
de
mim
Minha
briga
era
com
o
espelho
Não
aceitava
aquilo
que
ali
estava
Aliás,
achava
que
o
futuro
que
eu
projetava
era
bom
demais
Grande
demais
pra
embalagem
que
me
comportava
E
a
timidez
como
balaclava
Dom,
amava
escrever
mas
odiava
ouvir
meu
próprio
som
Pique
o
fragmentado
Espera
querendo
ser
reconhecido
mas
nem
eu
sabia
quem
eu
era
A
Dani
sabe
das
minhas
crise
eu
não
falo
do
disco
Ainda
assim
ela
abraçou
o
risco
Admiro
a
forma
que
ela
age,
visto
que
ela
é
ela
mesma
Coisa
que
até
então
eu
não
tinha
coragem
Sinistro,
então
quem
era
nas
linha
se
essas
rima,
esses
disco
essas
ideia
são
minhas
Só
que
compondo
era
só
eu
me
expondo
à
toa
Todo
esse
tempo
esperando
a
aprovação
das
pessoa,
mano
Nunca
tive
depressão,
eu
não
brinco
com
isso
Essa
doença
é
séria,
tenha
afinco
com
isso
Mas
eu
versus
eu
era
ridículo
Botava
fé
no
meu
talento
mas
duvidava
de
mim
como
veículo
Até
o
lance
dos
palavrão
que
querendo
ou
não,
devia
ter
um
medo
inconsciente
da
rejeição
Carai,
quase
bati
a
nave
mas
o
rap
que
Eu
amo
nunca
foi
grade,
sempre
foi
chave
Liberdade,
não
agrado,
nem
acaso
e
nem
atraso
A
onda
que
não
bate
só
no
raso
Sem
dom
pra
Shakespeare
Trouxe
a
real
como
paragem
mesmo
que
Até
os
fã
ainda
prefiram
um
personagem
Atrás
de
canaã
feito
um
hebreu
Quebrei
a
quarta
parede
do
outro
lado
era
eu
Revendo
que
essa
saga
inclui
Eu
já
quis
ser
outra
pessoa
mas
o
fato
é:
eu
nunca
fui
Só
eu
pisei
meus
passos,
só
eu
chorei
meu
choro
na
base
do
tomara
Sem
cara,
sem
coro
E
se
vivi
a
bomba
então
é
meu
o
estouro
Me
agarrei
a
isso
como
se
tivesse
quatro
braços
igual
coro
Sem
meu
agouro,
só
meu
agora
Um
universo
aqui
dentro
e
o
planeta
lá
fora
A
gente
se
adapta,
não
no
meu
cenário
essa
é
minha
metamorfose
de
Kafka,
só
que
ao
contrário
Queria
tanto
ser
alguém
que
qualquer
um
tava
Valendo,
mas
já
era
eu,
mesmo
não
reconhecendo
Parece
confuso,
agora
imagine
todo
esse
conflito
Na
minha
mente
e
só
eu
e
Deus
sabendo
Por
muitos
anos
eu
achei
que
eu
não
bastaria
Que
tudo
aquilo
que
me
fazia
ser
eu,
Meu
diferencial,
não
acrescentaria
nada
as
pessoas
A
partir
daí
tentei
ser
tudo,
menos
eu
Corri
tanto
de
mim
Mas
tanto
que
só
parei
quando
trombei
de
frente
com
uma
casca
vazia
E
notei
que
ali
dentro
cabia
exatamente
cada
vontade
minha,
cada
memória
Vi
que
a
casca
era
forte
o
suficiente
pra
suportar
as
tempestades
que
de
vez
em
quando
eu
costumo
atravessar
Até
espaço
para
as
minhas
frustrações
havia
lá,
resolvi
entrar
Eu
sou
a
única
pessoa
que
eu
poderia
ser
Quanta
gente
tem
medo
de
ser
si
e
sã
Quanta
gente
tem
medo
de
ser
si
e
sã
Quanta
gente
tem
medo
de
ser
si
e
sã
Quanta
gente
tem...
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