Lyrics Arte do Gueto - Slim rimografia
Quando
comecei
era
osso
Agora
mano,
tenho
os
maços
Uns
querem
no
fundo
do
poço
E
o
gueto,
da
cinzas,
renasce
Senti
o
peso
da
caneta
Labareda
inflama
no
som
Agora
que
a
grana
é
preta
Combina
bem
mais
com
meu
tom
É
arte
do
gueto,
irmão
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
É
arte
do
gueto,
irmão
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
É
arte
do
gueto,
irmão
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
É
arte
do
gueto,
irmão
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
Quando
o
rap
tava
no
gueto
Mano,
vocês
tava
tudo
quieto
Jogando
Playstation,
no
beco
passava
reto
Ria
do
dialeto,
sem
coleguinha
preto
Agora
tá
por
perto,
só
pra
tirar
proveito
Efeito
dominó,
acha
que
dominou
Agora
que
tem
money,
jura
que
tem
amor
Da
rua
sou
merecedor,
alma
de
rimador
Sem
karma,
nem
sofredor,
talento
hipnotiza
Eles
visa
mas
deixa
em
débito
Monetiza
mas
não
tem
crédito
Padroniza
valores
numéricos
Querem
honra
mesmo
sem
os
méritos
Mexem
bomba,
entre
bumbos
e
graves
Talento
à
venda,
só
em
barras
de
chocolate
Meu
dom
é
arte,
verso
em
quilate
Agora
fodeu,
voltei
de
Marte
Quando
comecei
era
osso
Agora
mano,
tenho
os
maços
Uns
querem
no
fundo
do
poço
E
o
gueto,
da
cinza,
renasce
Senti
o
peso
da
caneta
Labareda
inflama
no
som
Agora
que
a
grana
é
preta
Combina
bem
mais
com
meu
tom
É
arte
do
gueto,
irmão
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
É
arte
do
gueto,
irmão
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
É
arte
do
gueto,
irmão
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
É
arte
do
gueto,
irmão
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
O
progresso
do
rap
me
lembra
o
Congresso
(Poucos
preto)
E
dá
pra
contar,
na
palma
da
mão
(Dos
branco)
Talvez
esse
seja
meu
maior
defeito
Rapper
de
causa,
causa
efeito
Talento
pra
fazer
hit,
insiste
em
lutar
por
direitos
Eles
gostam
de
punchlines,
eu
sou
o
One
Punch
Man
Entediado
com
essa
cena
fraca
Uma
linha
de
soco
e
não
sobra
ninguém
Também
quero
mansão,
notas
amansam
Povo
não
avança,
só
regredir
Só
rapper
gourmet,
fofoca
de
MC
Que
só
alimenta
ego
e
só
foca
em
si
(refrão!)
Quanto
eu
comecei
era
o
Não
que
eu
pregue
a
miséria
Vou
além
da
matéria
Luto
por
causa
sincera
em
pé
Impera,
não
é
mera
coincidência
Fardas,
Uzi,
balas,
luzes,
encruzilhadas
Rajadas
de
fuzis,
civis
e
fardas
Becos,
vielas,
velas
acesas,
almas
ilesas
Criança
indefesas
são
presas
fáceis,
que
alguém
as
salvem
Morros
são
precipícios,
sem
teoria
Darwin
Quando
comecei
era
osso
Agora
mano,
tenho
os
maços
Uns
querem
no
fundo
do
poço
E
o
gueto,
da
cinza,
renasce
Senti
o
peso
da
caneta
Labareda
inflama
no
som
Agora
que
a
grana
é
preta
Combina
bem
mais
com
meu
tom
É
arte
do
gueto,
irmão
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
É
arte
do
gueto,
irmão
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
É
arte
do
gueto,
irmão
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
É
arte
do
gueto,
irmão
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
Arte
do
gueto
O
din
tem
que
voltar
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
É
arte
do
gueto
O
din
tem
que
voltar
pro
gueto
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