paroles de chanson Martelo Profano - Alcymar Monteiro

Sou viajante do tempo
Estrela candente que há energia
Da força do vento
Cara cativa, cata cata-vento
Cambraia e a calar
Abre a crataia do tempo

Sou terra, sou fogo
Sou água, sou ar
Já fui o que sou
Serei o que virá

Já tive onde estou
Onde irei lhe buscar
Me encontrando, perdi
Quero me encontrar

Na lua cheia sonkuru
Já é bacurau
Vida circense
Palhaço, perna de pau

Meio densa, meio dosso
Vida, vidro dos vitrais
Moura torta, cabra cega
Brincadeiras vesperais

Todo o dia bebo a morte
No meu copo de cristal
Todo dia bebo a vida
Brincadeiras matinais

No coco de roda já fui violeiro
No maracatu já fui cirandeiro
No som do meu som já fui guitarreiro
A areia da praia foi meu travesseiro

Canto um, dois, três
Nesse martelo profano
Canto três, dois, um
Fecha o tempo e cai o pano

Canto um, dois, três
Nesse martelo profano
Canto três, dois, um
Fecha o tempo e cai o pano

Hmm, na lua cheia sonkuru
Já é bacurau
Vida circense
Palhaço, perna de pau

Meio densa, meio dosso
Vida, vidro dos vitrais
Moura torta, cabra cega
Brincadeiras vesperais

Todo o dia bebo a morte
No meu copo de cristal
Todo dia bebo a vida
Brincadeiras matinais

No coco de roda já fui violeiro
No maracatu já fui cirandeiro
No som do meu som já fui guitarreiro
A areia da praia foi meu travesseiro

Canto um, dois, três
Nesse martelo profano
Canto três, dois, um
Fecha o tempo e cai o pano

Canto um, dois, três
Nesse martelo profano
Canto três, dois, um
Fecha o tempo e cai o pano

Nem, nem, nem, nem
Nem, nem, nem, nem
Nem, nem, nem, nem, nem

Nem, nem, nem, nem
Nem, nem, nem, nem
Nem, nem, nem, nem, nem

Nem, nem, nem, nem
Nem, nem, nem, nem
Nem, nem, nem, nem

Nem, nem, nem, nem
Nem, nem, nem, nem
Nem, nem, nem, nem...