paroles de chanson O Julgamento - Amado Batista
Silêncio,
que
o
réu
tem
algo
a
dizer
em
sua
defesa
Sempre
quando
eu
voltava
para
o
lar
Ela
ia
me
esperar
toda
tarde
no
portão
E
num
abraço,
me
beijando
com
ternura
Me
apertava
com
loucura,
provocando
a
emoção
O
nosso
quarto
se
enchia
de
amor
E
os
abraços
o
calor
do
seu
corpo
me
acendia
E
de
repente,
sem
censura
ou
preconceito
Ela
me
dava
o
direito
de
lhe
amar
como
eu
queria
Momentos
que
eu
vivi
Noites
que
eu
não
esqueci
Momentos
que
eu
vivi
Noites
que
eu
não
esqueci
Mas
um
dia,
ao
voltar
pra
casa
cedo
Ao
entrar
eu
tive
medo,
algo
não
estava
bem
Em
nossa
cama
aquela
quem
eu
mais
amava
Totalmente
se
entregava
nos
braços
de
outro
alguém
Desesperado
pelo
golpe
que
sofri
Nem
se
quer
eu
percebi
que
atirava
sem
parar
Ao
ver
os
corpos
abraçados
e
sem
vida
Vi
nascer
uma
ferida
no
meu
peito
a
machucar
Naquela
hora,
como
eu
sofri
De
certa
forma,
eu
também
morri
Naquela
hora,
como
eu
sofri
De
certa
forma,
eu
também
morri
Senhor
juiz,
eu
peço
a
sua
atenção
Para
a
minha
explicação,
minha
única
defesa
Naquela
hora
eu
estava
inconsciente
Mas
agora
no
presente,
não
suporto
essa
tristeza
Como
agiria
a
cada
um
que
me
condena
Se
assistisse
a
mesma
cena,
estando
ali
em
meu
lugar
Por
isso
eu
peço
ouvir
o
grito
da
razão
Ninguém
sofre
uma
traição
e
se
cala
pra
pensar
Naquela
hora,
como
eu
sofri
De
certa
forma,
eu
também
morri
Naquela
hora,
como
eu
sofri
De
certa
forma,
eu
também
morri
Naquela
hora,
como
eu
sofri
De
certa
forma,
eu
também...
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