paroles de chanson Antigamente - Amália Rodrigues
Antigamente,
era
um
coio
a
Mouraria
Daquela
gente
Condenada
à
revelia
E
o
fado
ameno
Canção
das
mais
portuguesas
Era
o
veneno
Pra
lhes
matar
as
tristezas
E
a
Mouraria
Mãe
do
fado
doutras
eras
Foi
um
ninho
de
Severas
Foi
um
bairro
turbulento
Perdeu
agora
Toda
a
estada
de
galeria
Está
mais
limpa,
está
mais
séria
Mais
fadista
cem
por
cento
Adeus
tipóias
Com
pilecas
e
piseiras
Adeus
rambóias
De
cafés
de
camareiras
Nada
mais
resta
Da
moirama
que
deu
brado
Do
que
a
funesta
Lembrança
do
seu
passado
E
a
Mouraria
Que
perdeu
em
tempos
idos
A
leveza
dos
sentidos
E
o
poder
de
uma
virtude
Salvou
ainda
Toda
a
graça
que
ela
tinha
Agarrada
à
capelinha
Da
Senhora
da
Saúde
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