paroles de chanson Qual É? - Ana Carolina
Marés
muito
altas,
lucros
omissos
Um
fio,
um
talho
na
mão
Poemas,
derrotas,
margens
de
risco
Um
rio
afogado
em
seu
vão
Eu
googleísmo,
ateu,
hinduísmo
Persona,
sou
quem
eu
quiser
No
meu,
seu
abismo,
cinismo
Eu
mando
meu
tchau,
meu
adeus,
meu
até
Qual
é
Qual
é
Qual
é
Qual
é
E
roda
sua
vida,
seu
papel
Mais
sabe
de
si
ser
seu
próprio
vilão
No
giro
contrário
do
seu
carrossel
Um
vinil
de
pós-rock
alemão
Olhando
o
mundo
lá
fora
Vai
perceber
que
nunca
soube
quem
é
Dentro
do
corpo
em
que
mora
No
morro
da
Penha
ou
no
museu
Dorsay
Qual
é
Qual
é
Qual
é
Qual
é
A
origem
do
mundo,
a
Parada
Gay
O
seu
pranto,
seu
líquido
sal
Um
filme
da
fatalidade
da
vez
Ou
a
banalidade
do
mal
Amores
no
shuffle
Ou
banco
de
sampler
Não
vão
batucar
na
colher
Alô
criatura
do
seu
próprio
buffer
Não
sabe
o
que
é
samba
no
pé
Qual
é
Qual
é
Qual
é
Qual
é
Atrasado
o
Brasil
faz
sua
fama
Só
o
preconceito,
esse
nunca
atrasou
Vestindo
um
Dolce
& Gabbana
Um
político
vota
contra
o
nosso
amor
Aí
já
é
tarde
e
sem
lei
Rodou
de
pai
pra
filho,
o
mesmo
que
é
Ensinou
a
chacina
não
gay
Babaquice
passou
de
mané
pra
mané
Qual
é
Qual
é
Qual
é
Qual
é
Zera
seus
traumas
e
enganos
É
dor
que
dói
anos
e
não
se
desfaz
Pedaços
de
vida,
lembranças
A
gente
não
escolhe
o
que
a
memória
traz
E
desce
a
enxurrada
da
história
Manadas
de
putas,
um
ciber
café
Em
Andaluzia
meu
guia
Cuidado
que
o
touro
é
quem
grita
olé
Já
é
Já
é
Já
é
Já
é
Corre
mundo,
ferro
e
fogo
Nas
frestas
do
século
enxergo
através
Das
dores
que
doem
de
novo
E
lá
vem
lacan
nos
olhar
de
viés
Na
Lapa
yo
soy
marco
zero
De
samba
a
bolero
eu
dou
meu
rolé
Desejos
com
data
marcada
Essa
gata
ainda
vai
me
beijar
se
eu
quiser
Já
é
Já
é
Já
é
Já
é
Um
filho,
ato
falho,
uma
trilha,
um
atalho
Embrião
sem
coração,
sem
rim
Na
esfera
de
eu
ser
quem
eu
era
Não
espera
do
mundo
um
futuro
sem
mim
Protege
seus
santos
na
bolsa
No
metrô
São
João,
Sebastião,
San
Mareais
Na
cruz
um
traveco,
outra
boca
I
don′t
know
Maria,
Wi-fi
São
José
Já
é
Já
é
Já
é
Já
é
Sou
Carmem
sou
bereguendéns
Sou
eu,
meus
seguidores,
vã
conexão
E
ninguém
pergunta,
ninguém
Já
disseram
mil
vezes
que
sim,
só
que
não
Sou
eu
meu
clã,
meu
divã
Sou
homem,
sou
meu
mito,
sou
minha
mulher
E
se
não
gostar
que
se
mande
Eu
repito
Porque
eu
sou
quem
bem
eu
quiser
Já
é
Já
é
Já
é
Já
é
Já
é
Já
é
Já
é
Já
é
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