paroles de chanson Fado Alado - Ana Moura
Vou
de
Lisboa
a
S.
Bento,
Trago
o
teu
mundo
por
dentro
No
lenço
que
tu
me
deste.
Vou
do
Algarve
ao
Nordeste,
Trago
o
teu
beijo
bordado,
Sou
um
Comboio
de
Fado
Levo
um
Amor
encantado,
Sou
um
Comboio
de
gente.
Sou
o
chão
do
Alentejo,
De
ferro
é
o
meu
beijo,
Tão
quente
como
a
Liberdade,
E
se
não
trago
saudade
É
porque
vives
deitado
Num
Amor
que
não
está
parado,
Sou
um
Comboio
de
Fado,
Sou
um
Comboio
de
gente.
Não
há
Amor
com
mais
tamanho,
Que
este
Amor
por
ti
eu
tenho,
Voo
de
pássaro
redondo,
Que
não
aporta
no
beiral.
Não
há
Amor
que
mais
me
leve,
Que
aquele
em
que
se
escreve,
Ai...
Lume
brando,
Paz
e
fogo,
E
a
Luz
final.
Desço
do
Porto
ao
Rossio,
Levo
o
abraço
do
rio,
Douro
amante
do
Tejo,
Nos
ecos
dum
realejo,
Chora
minha
guitarra,
Trazes-me
a
Paz
da
cigarra,
Num
desencontro
encontrado,
Sou
um
Comboio
de
Fado.
Se
for
morrer
a
Coimbra,
Traz-me
da
Luz
a
penumbra,
Do
Amor
que
nunca
se
fez,
Corre-me
o
sangue
de
Inês,
Mostra-me
um
sonho
acordado,
Somos
um
Povo
alado,
Um
Povo
que
vive
no
Fado
A
Alma
de
ser
diferente.
Não
há
Amor
com
mais
tamanho,
Que
este
Amor
por
ti
eu
tenho,
Voo
de
pássaro
redondo,
Que
não
aporta
no
beiral.
Não
há
Amor
que
mais
me
leve,
Que
aquele
em
que
se
escreve,
Ai...
Lume
brando,
Paz
e
fogo,
E
a
Luz
final.
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