paroles de chanson Mão Pesada - CAPICUA
Dou-te
com
a
mão
pesada
Quando
é
carinho
ou
quando
é
castigo
Olho
de
cara
lavada
Quando
te
digo
que
sou
perigo
Eu
só
tenho
uma
palavra
Dita
na
tua
cara,
clara
como
a
água
Eu
agarro,
eu
não
abraço
Dás
o
dedo,
quero
o
braço
Rosa
dos
ventos
no
cabelo,
estrela
polar
ao
peito
Porte
de
mulher
do
norte,
forte
ar
de
respeito
Jeito
de
quem
traça
a
eito,
comanda
a
valsa
Feito
de
ter
graça,
raça
é
o
conceito
Manda
na
praça
e
não
disfarça
que
é
rainha
altiva
Menina
matriarca
marca
de
cidade-diva
Busto
de
granito
esculpido
no
fio
da
navalha
Curto
é
o
pavio
em
rastilho,
fagulha
brava
Quem
é
que
encanta
com
o
sorriso
de
catraia
Tem
mão
na
anca,
se
preciso
roda
a
saia
Laia
levada
da
breca,
senão
te
curte
é
direta
Não
consegue
pôr
cara
de
quem
recebe
uma
caneca
Se
o
homem
não
se
comporta,
troca
o
canhão
da
porta
E
depois
sai
louca
pa
beijar
na
boca
à
carioca
Porque
tem
pêlo
na
venta,
Kahlo
como
a
Frida
Na
vida,
não
se
lamenta,
aguenta
de
cabeça
erguida
Dou-te
com
a
mão
pesada
Quando
é
carinho
ou
quando
é
castigo
Olho
de
cara
lavada
Quando
te
digo
que
sou
perigo
Eu
só
tenho
uma
palavra
Dita
na
tua
cara,
clara
como
a
água
Eu
agarro,
eu
não
abraço
Dás
o
dedo,
quero
o
braço
A
prosa
que
enfeitiça,
maga
manha
que
conquista
Dengosa
sem
preguiça,
atiça
a
cobiça
à
vista
Tem
alma
cigana,
cigarra
atarefada
Sem
calma
comanda
a
cidade
à
desgarrada
Guerreira,
arregaça
as
mangas
e
chega
onde
quer
Veio
mudar
por
estas
bandas,
o
conceito
de
mulher
Antes
só
a
fumar
charros
na
banheira
Que
ficar
a
ganhar
pó,
com
dó
de
si
na
prateleira
Tripeira,
com
muito
orgulho,
tripa
por
qualquer
bagulho
Evita
dizer:
Tem
calma,
senão
assumes
barulho
Quando
ama
é
por
inteiro,
ergue
à
volta
uma
muralha
Mas
pensa
nela
primeiro,
não
se
fica
por
migalha
Para
onde
aponta
a
bússola,
é
o
azimute
Para
quando
a
afronta
é
explicita,
é
atitude
Não
iludo
trago
música
translúcida
no
clube
O
zumbido
ao
teu
ouvido
é
o
efeito
da
altitude
Grito
sou
guerreira,
desnorteio,
sou
nortenha
E
impero
porque
carrego
o
meu
sonho
convicta
Tripo,
sou
tripeira,
de
ferro
sou
ferrenha
E
não
nego
que
mantenho
o
meu
trono
invicta
Dou-te
com
a
mão
pesada
Quando
é
carinho
ou
quando
é
castigo
Olho
de
cara
lavada
Quando
te
digo
que
sou
perigo
Eu
só
tenho
uma
palavra
Dita
na
tua
cara,
clara
como
a
água
Eu
agarro,
eu
não
abraço
Dás
o
dedo,
quero
o
braço
Dás
o
dedo,
quero
o
braço
Dás
o
dedo,
quero
o
braço
Dás
o
dedo,
quero
o
braço
Dás
o
dedo,
quero
o
braço
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