Paroles et traduction Carlos do Carmo - Fado da Saudade
Fado da Saudade
Fado of Longing
Nasce
o
dia
na
cidade,
que
me
encanta
Day
is
dawning
in
the
city
that
enchants
me
Na
minha
velha
Lisboa,
de
outra
vida
In
my
old
Lisbon,
from
another
life
E
com
um
nó
de
saudade,
na
garganta
And
with
a
knot
of
longing
in
my
throat
Escuto
um
fado
que
se
entoa,
à
despedida
I
listen
to
a
fado
sung
in
farewell
E
com
um
nó
de
saudade,
na
garganta
And
with
a
knot
of
longing
in
my
throat
Escuto
um
fado
que
se
entoa,
à
despedida
I
listen
to
a
fado
sung
in
farewell
Foi
nas
tabernas
de
Alfama,
em
hora
triste
It
was
in
the
taverns
of
Alfama,
at
a
sorrowful
hour
Que
nasceu
esta
canção,
o
seu
lamento
That
this
song
was
born,
its
lament
Na
memória
dos
que
vão,
tal
como
o
vento
In
the
memory
of
those
who
leave,
like
the
wind
O
olhar
de
quem
se
ama
e
não
desiste
The
gaze
of
those
who
love
and
do
not
give
up
Na
memória
dos
que
vão,
tal
como
o
vento
In
the
memory
of
those
who
leave,
like
the
wind
O
olhar
de
quem
se
ama
e
não
desiste
The
gaze
of
those
who
love
and
do
not
give
up
Quando
brilha
a
antiga
chama,
ou
sentimento
When
the
old
flame
or
feeling
shines
Oiço
este
mar
que
ressoa,
enquanto
canta
I
hear
this
sea
that
echoes
as
it
sings
E
da
Bica
à
Madragoa,
num
momento
And
from
Bica
to
Madragoa,
in
a
moment
Volta
sempre
esta
ansiedade,
da
partida
This
anxiety
of
departure
always
returns
Nasce
o
dia
na
cidade,
que
me
encanta
Day
is
dawning
in
the
city
that
enchants
me
Na
minha
velha
Lisboa,
de
outra
vida
In
my
old
Lisbon,
from
another
life
Quem
vive
só
do
passado,
sem
motivo
Those
who
live
only
in
the
past,
without
reason
Fica
preso
a
um
destino,
que
o
invade
Are
bound
to
a
fate
that
invades
them
Mas
na
alma
deste
fado,
sempre
vivo
But
in
the
soul
of
this
fado,
always
alive
Cresce
um
canto
cristalino,
sem
idade
A
crystalline
song
grows,
without
age
Mas
na
alma
deste
fado,
sempre
vivo
But
in
the
soul
of
this
fado,
always
alive
Cresce
um
canto
cristalino,
sem
idade
A
crystalline
song
grows,
without
age
É
por
isso
que
imagino,
em
liberdade
That's
why
I
imagine,
in
freedom
Uma
gaivota
que
voa,
renascida
A
seagull
flying,
reborn
E
já
nada
me
magoa,
ou
desencanta
And
nothing
hurts
me
or
disenchants
me
anymore
Nas
ruas
desta
cidade,
amanhecida
In
the
streets
of
this
city,
at
dawn
Mas
com
um
nó
de
saudade,
na
garganta
But
with
a
knot
of
longing
in
my
throat
Escuto
um
fado
que
se
entoa,
à
despedida
I
listen
to
a
fado
sung
in
farewell
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Writer(s): Fernando Amaral, José Moreira
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