paroles de chanson Cruviana - Flaira Ferro , Chico César
Aos
idiotas,
falsos
patriotas
Vendilhões
do
templo-nação
Digo:
não
Aos
canalhas
e
à
toda
tralha
que
odeia
quem
trabalha
Digo:
vês
Chegará
vossa
vez
e
a
vocês
restará
o
lixo
da
história
Ao
juiz
magistrado
Pau-mandado
atolado
na
toga
alugado
te
digo:
infeliz
Meretriz,
algoz
voraz,
tua
alma
sem
paz
Tua
casa
sem
calma,
tua
palma
à
palmatória
Tua
fala
fina
alegrando
a
escória
Teus
dias
de
triste
glória
tudo
finda
E
ainda
tua
gala
espúria
Aos
donos
das
tvs
e
dos
jornais
Aliás
não
digo
grito:
inimigo!
Teu
castigo
com
vigor
virá
e
vigorará
A
falência,
a
concordata
O
preço
da
cocaína,
a
fuga
de
anunciantes
e
amantes
E
as
empresas
claudicantes
mediante
E
mendicantes
à
ruim
ruína
Ao
construtor
do
novo
e
seu
motor
Digo:
amor
amante
avatar
avante
Irradia
radiante
a
ira
que
doravante
empinarás
pelas
ruas
Que
todo
pelego
em
desassossego
se
torne
assustado
Pra
dormir
um
olho
aberto
e
outro
fechado
Pra
comer
temer
o
veneno
Pra
trepar
temer
o
punhal
Em
todo
pipoco
esperar
a
bomba
a
bala
o
terror
Que
a
cruviana
do
tempo
sopre
E
alopre
até
arrancar
os
telhados
de
vidro
Que
a
cruviana
do
tempo
sopre
E
alopre
até
arrancar
os
telhados
de
vidro
Quem
quer
trocar
a
felicidade
por
um
prato
de
cocô
Aos
donos
das
tvs
e
dos
jornais
Aliás
não
digo
grito:
inimigo!
Teu
castigo
com
vigor
virá
e
vigorará
A
falência,
a
concordata
O
preço
da
cocaína,
a
fuga
de
anunciantes
e
amantes
E
as
empresas
claudicantes
mediante
E
mendicantes
à
ruim
ruína
Ao
construtor
do
novo
e
seu
motor
Digo:
amor
amante
avatar
avante
Irradia
radiante
a
ira
que
doravante
empinarás
pelas
ruas
Que
todo
pelego
em
desassossego
se
torne
assustado
Pra
dormir
um
olho
aberto
e
outro
fechado
Pra
comer
temer
o
veneno
Pra
trepar
temer
o
punhal
Em
todo
pipoco
esperar
a
bomba
a
bala
o
terror
Que
a
cruviana
do
tempo
sopre
E
alopre
até
arrancar
os
telhados
de
vidro
Que
a
cruviana
do
tempo
sopre
E
alopre
até
arrancar
os
telhados
de
vidro
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