Deau - Mãe da Minha Mãe paroles de chanson

paroles de chanson Mãe da Minha Mãe - Deau



Ei
Confundo a tua voz com o silêncio
Aos anos que o teu toque é tudo menos denso
Penso como serias agora
Preso na imagem que tinhas outrora
Embora tenhas ido embora
Sou como uma mulher de volta
Que espera de volta o marido
Sem sabe-lo morto ou vivo
Enquanto ele caminha camuflado
Numa guerra sem sentido
Imagino tantas formas caso te encontrasse pelo caminho
Tenho 22 anos e procuro-te desde os 5
Farto deste jogo das escondidinhas esquisito
Quando era pequeno, sim tinhas ido para outro sítio
Onde tudo era puro e lindo
Não me acredito nisso, se assim fosse
Tinhas levado os teus netos e filhos contigo
Não são negativos que revelam a tua vida
Mas pra mim foram mais que uma mera fotografia
Que a minha alma encaixilha num passe-partout com espaço pros dois
Um passo de distância entre eu e tu é muito longe e hoje
Guardo nos olhos as covas do teu sorriso
Na pele o teu cheiro, a tua voz nos meus ouvidos
A tua mão nos cabelos, os teus lábios mantenho-os vivos
Beijando a minha face em que o tempo os faça perdidos
Ou então, lágrimas caem pelo rosto que não secam
Regam as plantas do jardim da recordação
Deixando um trilho pra que os corpos não se percam
Oh
Vem ver-me a andar de bicicleta à volta do bairro
Com o joelho esmurrado, cheio de terra, ensanguentado
Não me mandes parar, porque sabes que é escusado
Ensinaste-me a não ser fraco
Paro quando sentir que não caio
Ensinaste-me a amar em lugar do ódio
A perdoar o próximo quando não se perdoa a si próprio
Ensinar os outros dando o melhor que somos
A maior vitória é transportar o inimigo aos ombros
Valorizar o que temos, valoriza a riqueza dos loucos
Acreditado o nosso sonho, torna-o ao alcance de todos
Enquanto o cordeiro não fizer frente, o rebanho foge ao lobo
O mundo vai saber quem tu és, como tu existirem poucos
Uma vez deu-me uma fisga e disse para no lugar da pedra
Colocar um saco com sementes e lança-las à terra
É para teres ideia o tipo de pessoa que era
Num campo de batalha ninguém gera vida com armas de guerra
Amou-me de forma pura
pediu em troca que a guardasse na memoria
Depois da morte lhe bater à porta
A minha irmã tem o seu nome em sua homenagem
Porque coisas que nem com a morte se desfazem
Guardo nos olhos as covas do teu sorriso
Na pele o teu cheiro, a tua voz nos meus ouvidos
A tua mão nos cabelos, os teus lábios mantenho-os vivos
Beijando a minha face em que o tempo os faça perdidos
Ou então, lágrimas caem pelo rosto que não secam
Regam as plantas do jardim da recordação
Deixando um trilho pra que os corpos não se percam
Oh
E eu juro, jamais (jamais), vou-me esquecer de ti
Ouve juro, eu jamais (eu jamais) crescido eu percebi
Que aquilo que me ensinaste um tempo atrás
Que aquilo que a leva, não trás
deixa as memórias, dias e horas que avivam histórias
Que deixam marcas e fazem com que tu não te vás
Qual Channel ou Gabbana
Avental e chinelo é assim que andava a minha rainha suburbana
O seu carácter continua no meu coração intacto
comia depois de me ver deixar comer no prato
Ensinou-me a caminhar no céu de modo barato
Mãos no chão pernas para cima
Aguenta de cabeça pa baixo (pa baixo)
Imagem que somos resume um corpo que a natureza gasta
Os atos que tomamos são a única coisa que o tempo não afasta
Uma vida resume uma história quando alguém nela se inspira
E uma história enquanto alguém contá-la, continua viva
E eu juro, jamais (jamais), vou-me esquecer de ti
Ouve juro, eu jamais (eu jamais) crescido eu percebi
Que aquilo que me ensinaste um tempo atrás
Que aquilo que a leva, não trás
deixa as memórias, dias e horas que avivam histórias
Que deixam marcas e fazem com que tu não te vás
Com que tu não te vás
Com que tu não te vás



Writer(s): Daniel Ferreira, Diego Sousa


Deau - Livro Aberto
Album Livro Aberto
date de sortie
07-12-2015




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