Dulce Pontes - Ovelha Negra (Homenagem a Fernando Maurício) paroles de chanson

paroles de chanson Ovelha Negra (Homenagem a Fernando Maurício) - Dulce Pontes



Chamaram-me ovelha negra
Por não aceitar a regra
De ser coisa em vez de ser.
Rasguei o manto de mito
E pedi mais infinito
Na urgência de viver.
Rasguei o manto de mito
E pedi mais infinito
Na urgência de viver.
Caminhei vales e rios
Passei fomes passei frios
Bebi água dos meus olhos.
Comi raízes de dor
Doeu-me o corpo de amor
Em leitos feitos escolhos.
Comi raízes de dor
Doeu-me o corpo de amor
Em leitos feitos escolhos.
Cansei as mãos e os braços
Em negativos abraços
De que a alma esteve ausente.
Do sangue das minhas veias
Ofereci taças bem cheias
À sede de toda a gente.
Do sangue das minhas veias
Ofereci taças bem cheias
À sede de toda a gente.
Arranquei com os meus dedos
Migalhas de grão, segredos
Da terra escassa de pão.
Mas foi por mim que viveu
A alma que Deus me deu
Num corpo feito razão.
Mas foi por mim que viveu
A alma que Deus me deu
Num corpo feito razão.




Dulce Pontes - O Coração Tem Três Portas
Album O Coração Tem Três Portas
date de sortie
01-02-2007




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