paroles de chanson Serotonina - E.Se
Via
a
vida
em
consciência
fotográfica
Não
reflectia
no
que
o
meu
reflexo
dava
O
dia
eram
instantes
e
eram
tantos
que
eu
revelava
Esquecia
os
negativos
na
imagem
projectada
Flash,
só
cegava,
vivia
nessa
ilusão
dada
Deslizava
dia-a-dia
na
leveza
da
manada
O
corpo
flutuava
a
consciência
alienada
Caiu-me
tudo,
era
miúdo
Senti
essa
dor
que
ecoa
Num
segundo,
caí
no
fundo
Onde
parti
a
proa
No
Ludo,
não
era
aluno
Antes
entrei
à
força
Sem
escudo,
no
Testudo
E
com
o
ego
apontado
à
boca
E
sem
preparo
esse
peso
caiu
E
sem
reparo
o
meu
ego
ruiu
Não
pela
carga
que
o
atingiu
e
submergiu
Mas
por
falta
de
uma
rede
na
estrutura
concluiu
Ser
positivo
era
só
o
que
encarava
O
copo
cheio
mesmo
sem
sequer
ter
nada
Chegou
esse
dia
e
esse
céu
enevoava
Onde
havia
luz
surgiu
a
sombra
inesperada
Onde
cabia
a
alegria
não
fundada
Restava
a
dúvida
na
mente
abandonada
Essa
matéria
já
por
si
acinzentada
Parda
estava
e
a
Serotonina
ressacava
Sessões
em
serões,
serões
em
sessões
Eu
com
questões
eles
com
as
medicações
Saía
sem
resposta,
esta
alma
tão
disposta
A
formular
hipóteses
Que
me
abeiravam
dessa
encosta
E
a
imagem
passada
mesmo
sendo
a
oposta
No
fundo
da
nuca
ela
vivia
contraposta
Foram
6 meses
em
que
não
me
conheci
Não
aceitava
ser
mais
frágil
para
ti
Procurava,
pesquisava,
em
sequência
somatizava
Sem
eloquência
pensamentos
que
antes
eram
uma
acendalha
Que
ateava
e
me
iluminava,
que
ardia
e
me
motivava
Me
movia
e
me
fazia
ter
certeza
na
passada
E
de
uma
só
assentada,
como
uma
mortalha
Me
fechou
nessa
muralha
Ser
positivo
era
só
o
que
encarava
O
copo
cheio
mesmo
sem
sequer
ter
nada
Chegou
esse
dia
e
esse
céu
enevoava
Onde
havia
luz
surgiu
a
sombra
inesperada
Onde
cabia
a
alegria
não
fundada
Restava
a
dúvida
na
mente
abandonada
Essa
matéria
já
por
si
acinzentada
Parda
estava
e
a
Serotonina
ressacava
Demorou
mas
aprendi
a
receita
Apreendi
os
meus
receios
e
fiz
deles
a
minha
seita
Não
rejeita,
olha
e
aceita
Se
há
uma
sombra,
há
uma
luz
que
a
projecta
Bebi
desse
néctar,
construí
nesse
hectare
Centrei,
escavei
e
não
parei
até
o
encontrar
Um
el-dorado
doravante
só
para
mim
Uma
Alexandria
com
estantes
com
cantos
em
que
bati
Fico
bem
disposto,
ter
tudo
exposto
As
cicatrizes
no
peito,
espreitam
e
brilham
no
rosto
E
esta
colheita,
ela
é
divina
Há
28
anos
a
pisar
nesta
vindíma
E
no
lagar
o
que
é
meu
vem
ao
de
cima
Que
nem
tudo
o
que
luz
são
diamantes
nesta
mina
Há
também
carvão
e
escuridão
em
demasia
Que
uso
como
combustível
como
eu
antes
não
fazia
Ser
positivo
era
só
o
que
encarava
O
copo
cheio
mesmo
sem
sequer
ter
nada
Chegou
esse
dia
e
esse
céu
enevoava
Onde
havia
luz
surgiu
a
sombra
inesperada
Onde
cabia
a
alegria
não
fundada
Restava
a
dúvida
na
mente
abandonada
Essa
matéria
já
por
si
acinzentada
Parda
estava
e
a
Serotonina
ressacava
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