paroles de chanson Desenredo - Edú Lobo
Desenredo
(Dori
Caymmi
- Paulo
C.
Pinheiro)
Por
toda
terra
que
passo
me
espanta
tudo
que
vejo
A
morte
tece
seu
fio
de
vida
feita
ao
avesso
O
olhar
que
prende
anda
solto,
O
olhar
que
solta
anda
preso
Mas
quando
chego
eu
me
enredo
Nas
tranças
do
teu
desejo
O
mundo
todo
marcado
a
ferro,
fogo
e
desprezo
A
vida
é
o
fio
do
tempo,
a
morte
é
o
fim
do
novelo
O
olhar
que
assusta
anda
morto,
O
olhar
que
avisa
anda
aceso
Mas
quando
eu
chego
eu
me
perco
Nas
tramas
do
teu
segredo
Ê,
Minas,
ê
Minas
É
hora
de
partir,
eu
vou,
vou
me
embora
prá
bem
longe
A
cera
da
vela
queimando,
o
homem
fazendo
seu
preço
A
morte
que
a
vida
anda
armando,
A
vida
que
a
morte
anda
tendo
O
olhar
mais
fraco
anda
afoito,
o
olhar
mais
forte,
indefeso
Mas
quando
eu
chego
eu
me
enrosco
nas
cordas
do
teu
cabelo
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