paroles de chanson Rua Augusta (Ao Vivo) - Emicida , Criolo
As
maquiagem
forte
esconde
os
hematoma
na
alma.
Fumando
calma
ela
observa
os
faróis
que
vem
e
vão,
viver
em
vão.
Os
que
vem
e
não
te
tem
são
se
necessário
homem
de
bem
fujão.
Que
não
agüentou
ser
solitário.
Mema
grana
que
compra
sexo,
mata
o
amor.
Traz
a
felicidade,
também
chama
o
rancor.
As
madruga
que
testemunho
vermelho
sangue
na
unha.
Sem
nome
varias
"alcunha"
dentro
da
bolsa
de
punho.
Garota
propaganda
da
cidade
fria
em
seus
caminhos.
1 milhão
de
seres
1 milhão
de
seres
sozinhos.
Sonha
como
se
não
vivesse,
vive
se
perguntando.
Porque
que
não
morre
mistura
lagrima
e
suor
no
corre.
Conta
dinheiro
no
banco
do
passageiro
e
só.
Que
vira
leite
pro
filho
ou
15
gramas
de
pó.
Foda-se
se
é
erro
quem
fez
o
certo?
Jesus.
E
seis
agradeceram
como?
Pregando
ele
numa
cruz!
Cortando
às
hora
com
um
casaco
de
"vizon"
No
olho
a
cor
ta
combinando
com
o
batom
Atenta
nas
buzina
ela
vai
pelo
som
Escrevendo
sua
história
com
neon...
E
o
neon
piscando
no
motel
as
vezes
falha.
Auto-ditada
aprimora
o
estilo
enquanto
trabalha.
E
se
flagra
chorando
em
frente
ao
espelho.
Bola
mais
um
acende
puxa
disfarça
o
olho
vermelho.
Volta.
O
seu
novo
amor
ta
de
partida.
Ele
espera
acaba
a
noite
ela
espera
acaba
a
vida
Cada
cigarro
leva
1 ano
de
sofrimento.
Ela
manda
um
maço,
e
de
novo
ta
pronta
pro
arrebento.
Ri
com
os
"traveco"
no
breu,
com
o
vulgo
que
a
rua
deu.
Entra
no
carro
se
lembrando
das
amigas
que
morreu,
Sampa...
Pra
quem
vem
de
fora
é
uma
beleza.
Mas
a
única
coisa
que
todos
tem
aqui
é
a
certeza.
Seu
pai
só
reclamava
enquanto
trampava
ela
dormia.
Isso
não
deixava
a
vida
nos
conforme.
Pra
se
redimir
ela
vaga
todas
as
madruga
ai.
Fazendo
um
dim
como
pode
enquanto
ele
dorme.
Cortando
às
hora
com
um
casaco
de
"vizon"
No
olho
a
cor
ta
combinando
com
o
batom
Atenta
nas
buzina
ela
vai
pelo
som
Escrevendo
sua
história
com
neon...
A
vizinhança
réu,
um
mar
de
juiz
papel.
Afago
pra
lá
infeliz,
mais
um
trago
miss.
Com
sorte
passaporte
América
do
norte.
Please.
Europa
diz
"ahhhh"
um
sonho
eu
quis.
Assassinada
por
um
rato,
num
motel
barato.
Agoniza
na
cama
DRAMA,
estatística
fato.
Um
nóia
sujo
advogado
bêbado
confuso.
Pai
de
família,
pastor
com
a
fé
em
desuso.
Matilha
de
dois
ou
de
homem
grande
vilão.
Cliente
frio
produto
sem
coração.
Corpo
marcado
cicatriz
de
gado,
ao
relento.
Vai
pra
coleção
de
sofrimento.
Princesa
dos
esgoto
sujo
seio
novo
sobre
o
bojo.
Virgem
em
solo
inimigo,
NOJO!
Esperança
triste.
Adubo
do
sonho
da
infância
pura,
buscando
em
si
se
isso
ainda
existe.
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