paroles de chanson Brasis - Erisson Porto
Nesse
mapa
gigante
debruçado
Sobre
o
solo
da
América
latina
Uma
pátria
morena
tão
menina
Um
tão
jovem
país
miscigenado
Um
Brasil
dividido
num
punhado
De
Brasis
espalhado
num
só
chão
Onde
cada
etnia,
tradição
Posição
social
e
financeira
É
um
pequeno
retalho
da
bandeira
Costurada
por
toda
uma
nação
O
Brasil
de
Catulo,
Patativa
Oliveira,
Ivanildo,
Vitorino
Entoando
um
lamento
nordestino
Abraçado
à
viola,
sua
diva
Um
Brasil
encharcado
verde-oliva
Exibindo
a
paisagem
pantaneira
Onde
a
fauna
e
a
flora
brasileira
Agradecem
a
vida
pela
festa
Um
Brasil
da
amazônica
floresta
Espalhada
em
metade
da
bandeira
Um
país
que
viaja
todo
ano
Que
pousa
feliz
no
seu
destino
Que
recebe
carimbo
de
latino
E
transita
no
solo
americano
Um
Brasil
operário
noutro
plano
O
que
limpa
a
sujeira
da
madame
O
guardado
por
cercas
de
arame
O
Brasil
reservado
da
elite
O
penetra
que
entra
sem
convite
E
o
que
troca
o
Nordeste
por
Miami
Um
país
que
humilha
quem
precisa
Escraviza,
esculacha
e
dificulta
E
só
xinga,
e
só
zoa
e
só
insulta
O
que
está
decaído
e
agoniza
Um
país
que
não
dá
só
a
camisa
Nem
a
sobra
dormida
do
seu
pão
Mas
também
o
amor,
a
atenção
O
carinho,
o
respeito,
a
amizade
E
se
veste
de
mais
dignidade
Ao
vestir
de
esperança
seu
irmão
Um
país
tão
gigante,
contemplado
Com
a
prosperidade
e
a
beleza
Com
a
paz,
o
frescor
da
natureza
Dentre
todos,
o
mais
abençoado
Sem
vulcão,
terremoto
nem
tornado
Avalanches,
ciclones,
vendavais
Tsunami
cobrindo
os
nossos
cais
Destruindo
cidades
em
instantes
Um
país
que
já
tem
seus
governantes
Em
lugar
de
tragédias
naturais
Mercadores,
mambembes,
musicistas
Marinheiros,
morenos,
mamelucos
Menininhas,
marmanjos
e
malucos
Moças
meigas,
machões,
motociclistas
Artesãos,
artilheiros,
cordelistas
Projetistas,
pintores
de
parede
Os
que
estão
se
afogando
e
os
que
têm
sede
Os
que
só
enriquecem
com
a
crise
Os
que
dormem
debaixo
de
marquises
Os
que
sabem
pescar
e
não
tem
rede
Quando
um
dia
ficarem
frente
a
frente
O
Brasil
genuíno
da
decência
E
o
Brasil
que
não
usa
a
consciência
Que
assalta
e
ultraja
nossa
gente
Como
vence
a
verdade
normalmente
O
Brasil
se
unirá
numa
só
cor
Banirá
do
seu
seio
o
impostor
Que
só
ganha
com
a
desigualdade
Para
assim
celebrar
a
liberdade
O
progresso,
a
ordem
e
o
amor
Há
de
fato
um
Brasil
que
nós
amamos
Que
damos
a
vida,
se
preciso
Um
Brasil
baseado
num
juízo
E
na
plena
verdade
que
buscamos
Um
parceiro
leal
com
quem
contamos
Convertendo
pra
nós
cada
real
Em
escolas,
em
creches
e
hospital
E
no
zelo
da
nossa
segurança
Um
Brasil
que
deixou
de
ser
criança
E
adolesce
em
nosso
ideal
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