paroles de chanson Filho Sem Sorte / Dizem Que Homem Não Chora / Boi de Carro - Gleydson Gavião
Eu
sou
um
filho
sem
sorte
Que
só
nasci
pra
sofrer
Vivo
triste
e
abandonado
Sofrendo
sem
merecer
Já
que
não
existe
festa
Uma
vida
feito
esta
É
muito
melhor
morrer
Ô,
vida
de
gado!
Cutuca,
menino!
É
o
passarinho
gavião,
ai!
Pra
todos
os
vaqueiros
nordestinos
Eita,
que
forrozão!
Eu
sou
um
filho
sem
sorte
Só
nasci
pra
sofrer
Vivo
triste
e
abandonado
Sofrendo
sem
merecer
Já
que
não
existe
festa
Uma
vida
feito
esta
É
muito
melhor
morrer
Quando
eu
tinha
quatro
anos
Minha
mãe
adoeceu
Papai
fez
todos
esforços
Comprou
remédio
e
lhe
deu
Fiquei
sem
ninguém
na
vida
Perdi
minha
mãe
querida
Não
teve
jeito
e
morreu
Só
ficou
eu
e
papai
Na
maior
lamentação
Pra
me
ajudar
a
sofrer
Não
sobrou
nenhum
irmão
Fiquei
sem
prazer
na
vida
Perdi
minha
mãe
querida
E
me
botaram
na
pensão
Eu
rezo
para
mamãe
Para
o
meu
papai
amado
Porque
sou
pequenininho
Nesse
mundo
separado
Agora
vou
terminar
Peço
pra
não
desprezar
Os
filhinhos
abandonados
Ê,
ô,
vida
de
gado!
Tome,
gavião!
Ê-ê-ê,
ô,
gado,
ô!
Vai
trabalhando,
vaqueiro!
Vai
descendo
Ei,
meu
gavião!
A
história
do
vaqueiro
que
chora
Quando
lembra
da
sua
vaqueirinha
Se
por
acaso
eu
chorar
Não
é
pra
te
chatear
Só
quero
desabafar
A
dor
de
uma
ilusão
De
quem
fez
tanta
alegria
E
já
foi
feliz
um
dia
Hoje
canto
em
poesia
Toda
sua
ingratidão
Dizem
que
homem
não
chora
Isso
depende
da
hora
Quando
se
ver
ir
embora
A
sua
grande
paixão
A
gente
tenta
esconder
Mas
sente
o
peito
doer
E
as
lágrima
descer
Feito
menino
chorão
Quando
para
de
chorar
Corre
pra
mesa
de
um
bar
Pensando
em
desabafar
Sua
triste
solidão
E
à
noite
no
desespero
Se
abraça
com
o
travesseiro
Pensando
e
sentindo
o
cheiro
Que
ela
deixou
no
portão
Uh,
vai
vaqueiro!
Ei,
meu
gavião!
Ê-ê,
ê-ê,
vida
de
gado,
ê,
boi!
Uh,
meu
gavião!
Todo
mundo
tem
direito
De
uma
aposentadoria
O
meu
dono
me
criou
Trabalhando
noite
e
dia
Hoje
estou
velho
e
cansado
Agora
sou
desprezado
Por
ele
e
toda
família
Me
prenderam
num
curral
Sem
nada
ter
pra
comer
Sou
um
boi
velho
e
cansado
Nem
água
tem
pra
beber
Depois
de
trabalhar
tanto
Vivo
jogado
num
canto
De
mim
ninguém
quer
saber
Estão
vendendo
o
meu
corpo
Pra
botar
no
matadouro
Escutei
essa
conversa
Da
boca
do
comprador
Eles
não
têm
sentimento
Esse
é
o
pagamento
De
quem
tanto
trabalhou
Cuida,
meu
gavião!
Eu
novo
fui
boi
de
carro
Já
puxei
terra
e
arado
Ajudei
o
meu
patrão
Ver
os
seus
filho
formado
O
meu
dono
me
vendeu
Só
pra
ver
o
sangue
meu
No
matadouro
derramado,
ê
Quem
escutar
minha
história
Vai
chorar
como
eu
chorei
Em
saber
que
vou
ser
morto
Por
quem
tanto
ajudei
Depois
fazem
um
churrasco
Bem
em
cima
do
meu
rastro
Nas
terras
que
trabalhei
Ai,
meu
gavião!
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