paroles de chanson Navio Negreiro - Leila Pinheiro , Guinga
Doloroso
imaginar
Que
o
tumbeiro
me
leva
sobre
o
mar
Tanto
azul
embaixo
de
mim
E
acima
de
mim
vibra
o
ar
Aqui
dentro
a
escuridão
Me
estrangula,
sou
rei
de
uma
nação
Meu
tesouro
é
a
água
e
a
luz
Os
vales
e
a
amplidão
Eu
sou
a
gazela,
eu
sou
o
leão
Meu
templo
era
verde
A
missa
era
dança
E
o
brilho
do
sol,
meu
pão
Mas
a
escravidão
me
anoiteceu
Vou
virar
um
quilombola
Um
apóstolo
da
insurreição
Nossa
voz
tolhida
no
lar
No
mar
de
uma
lamentação
Se
erguerá
do
cafezal,
do
Transvaal
Como
as
cabeças
da
hidra
Uma
voz
é
a
lança
Masai
O
Reino
Songhai,
a
visão
Eu
sou
o
escuro,
eu
durmo
desperto
Eu
tinha
o
deserto,
a
lua,
o
poente
Presentes
de
Oxalá
E
na
escravidão
não
vou
clarear
(clarear)
Vou
virar
um
quilombola
Um
apóstolo
da
insurreição
Nossa
voz
tolhida
no
lar
No
mar
da
lamentação
Se
erguerá
do
cafezal,
do
Transvaal
Como
as
cabeças
da
hidra
Uma
voz
é
a
lança
Masai
O
Reino
Songhai,
a
visão
Eu
sou
o
escuro,
eu
durmo
desperto
Eu
tinha
o
deserto,
a
lua,
o
poente
Presentes
de
Oxalá
E
na
escravidão
não
vou
clarear
Não
vou
clarear
Não
vou
clarear
Clarear
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